28 de novembro de 2009

Mulheres

Mulheres

Mulheres são tecelãs.
Tecem sonhos com fios de lágrimas...
Mulheres são tecelãs.
Tecem vidas em suas barrigas
Com esperanças e alegrias infantis.
Mulheres são feiticeiras.
Inventam magias e encantamentos.
E atraem e cativam com um simples olhar.
Mulheres são meninas.
Acreditam em príncipes e finais felizes.
Mulheres são guerreiras.
Enfrentam a luta com galhardia.
E não esmorecem mesmo quando cansadas.
Mulheres são sábias.
Trazem em si toda a sabedoria do mundo,
Ao repartir, entre os filhos, o pão, o carinho,
E o próprio tempo.
Mulheres são especiais.
Mulheres são seres próximos de deus.
Mulheres são anjos.
Mulheres são mães.
A mais perfeita tradução
do mistério da eternidade da alma.


(Autora: Rita Licks)


A gota d’água celestial

A gota d’água celestial

         Nos primeiros anos da Criação, uma gota d'água celestial pediu e Deus consentiu: ela queria estar junto aos homens. Estava determinada a auxiliar a humanidade em sua caminhada evolutiva e, para tanto, desceria dos páramos siderais e colocar-se-ia a serviço dos seres inteligentes da criação, na Terra.
         Assim, ela partiu das mãos do Criador e se incorporou a uma nuvem formada no Céu, que mais tarde se transformou em abundante chuva que caiu sobre a Terra. O aguaceiro formado iniciou sua caminhada, logo se transformando em enfurecida torrente, que rompeu terreno hostil, provocando a abertura de sulcos que mais tarde seriam rios.
         Misturada a milhões de gotas d'água terrenas, a missionária foi impulsionada para diante, suportando diversos encontrões em pedras, lajedos, fendas, troncos e raízes de árvores. Sem domínio sobre si, experimentou, pela primeira vez, a dor, o medo e a incerteza. Não imaginava aquela recepção tão rude e desastrosa e, em alguns instantes, sentiu arrependimento, desespero e tristeza.
         Por vários dias, a chuvarada caiu sobre a Terra e a gota d'água celeste não teve trégua. Era lançada para lá e para cá, numa convulsão que não cessava. Ferida e cansada, experimentou o remorso, a culpa e o abandono, sentindo-se desprotegida e esquecida. Acabou retida em uma poça que se formou ao longo do caminho. Ali descansou por alguns dias e, aliviada, recompôs-se intimamente.
         Logo após, foi ingerida por pequeno animal e, ao circular por seu organismo, foi chamada a servir, misturando-se com substâncias diversas, que nutriam o animal. Agiu com extremada dedicação, renúncia e humildade. Adaptada àquela situação, que para ela representava um longo período, sentiu-se desprezada quando foi abruptamente lançada fora, ao final do processo digestivo do animal.
         Chegando ao solo, foi absorvida pela raiz de uma árvore, servindo como condutora da seiva que nutriu a planta. Ao cabo de bom período, ressurgiu para o mundo exterior como produto do orvalho que se depositou em bela flor. Inebriada pelo perfume, experimentou sentimentos nobres como a esperança, a ternura, o carinho e o amor. Reabsorvida pela planta, ingressou, mais tarde, na composição de vigoroso fruto, sendo posteriormente digerida por um ser humano.
         Por um período maior, conviveu no interior do organismo do homem, indo se alojar, mais demoradamente, no coração. Ali, partilhou de emoções diversas, que foram de extremado ódio, inveja, maldade, traição, calúnia e ofensa às manifestações de alegria, prazer, felicidade, glória, conquista e realização.
         Ao cabo de algum tempo, foi chamada aos Céus. Retomou seu lugar no Reino Celestial. Lá, manteve-se taciturna e reflexiva. De tudo que viu, passou e fez, sentiu nascer dentro de si um sentimento nobre chamado saudade. Já não era a mesma gota d'água de antes. Estava contaminada por sentimentos que são próprios dos homens, e era junto a eles que gostaria de permanecer.
         O Criador, sentindo aquela mudança e num ato de amor e reconhecimento, chamou-a e, abençoando-a, disse:
         "- Voltarás e ficarás para sempre junto aos homens. Darás para sempre testemunho do que aprendeste. Serás o anúncio da dor, do medo, da incerteza, do arrependimento, do desespero, da tristeza, do remorso, da culpa, do abandono, da dedicação, da renúncia e da humildade.  Serás a prova da alegria vinda do coração; a companheira dos desprotegidos, esquecidos e desprezados. Serás lenitivo, até mesmo diante do ódio, da inveja, da maldade, da traição, da calúnia e das ofensas. Serás o grito dos que amam em silêncio; o alento da saudade; o desabafo dos oprimidos; o eco dos perseguidos e o clamor dos injustiçados. Estarás presente até mesmo na alegria, no prazer, na felicidade, na glória, na conquista e nas realizações nobres alcançadas pelos homens! E, quando quiserem saber quem és, nada dirás. Apenas brotarás dos olhos dos que choram, sob a forma de lágrima".

Do livro: "Histórias que ninguém contou, conselhos que ninguém deu",
de Melcíades José de Brito. Editora DPL.



27 de novembro de 2009

Desafio

Pense, pense e resolva!
No sítio há 220 aves.
18 são patos.
O número de galinhas é o dobro do número de patos.
O número de marrecos é o triplo da soma dos patos com as galinhas.
As aves restantes são os gansos.

Quantos gansos há no sítio? 

TRISTEZA NO FUNDO DO MAR


TRISTEZA NO FUNDO DO MAR
Maria Hilda de J. Alão  

            O fundo mar estava triste porque desaparecera o pequeno Peixe-espada. A mãe, em desespero, percorria todo o oceano na tentativa de encontrar seu pequeno filho.
            Os outros peixes, solidários, também procuravam. O dia já estava pela metade e nada do peixinho aparecer. A mãe nadava preocupada pensando se ele estava em segurança, se tinha comido. Nadou quilômetros e mais quilômetros com a esperança de vê-lo. Nada. Mas não se deu por vencida. Sua intuição de mãe dizia para ela nadar na direção da terra. E lá foi ela.
            Depois de nadar por um bom tempo, avistou aquele que poderia ser seu filho.            Chegou perto. Sim, era ele. O coração da mãe acelerou de alegria. Não chamou o peixe. Ficou um pouco distante porque percebeu que ele conversava com alguma coisa. A sombra refletida na água era estranha. A mãe ficou pensando que coisa era aquela com a qual seu pequenino conversava. Parou para ouvir a conversa. Era a “coisa” que falava:
            - Pois é, peixinho, eu sou um menino que está perdido. Não sei como voltar para casa.
            - Eu também – disse o peixe – não sei onde fica minha casa. Minha mãe disse para eu não me afastar muito porque o mar é grandão assim – e fez um gesto com as barbatanas para mostrar o tamanho do mar.
            - A minha também disse para eu não sair do portão – falou o menino – mas eu desci a rua e me perdi. Agora eu estou aqui esperando que ela venha me buscar.
            - O que você faz aí em cima menino, na terra?
            - Eu brinco – respondeu.
            - Você brinca de quê?
            - Eu tenho bola, carrinho, bichos de pelúcia, jogos, muitos jogos, pipas e outros brinquedos.
            - Para que serve um carrinho? – perguntou o peixe.
            - Com o carrinho eu imagino que estou numa estrada comprida correndo, correndo muito. Faço curvas, subo morros e não me canso.
            - E a pipa e a bola? Pergunta o peixe.
            - A pipa é para colocar no ar com uma linha e a bola é para jogar futebol. A gente junta onze meninos de cada lado e todos chutam a bola para marcar gol. É muito bom.
            - E você como brinca? – perguntou o menino.
            - Ah, eu e meus irmãos nadamos muito. Pegamos peixinhos pequenos, moluscos, pedaços de algas e apostamos quem engole mais.
            - Credo! – exclamou o menino – Vocês brincam de engolir coisas? A minha mãe não me deixa pôr coisas na boca porque eu posso engasgar.
            - Claro – disse o peixe – é só o que sabemos fazer. É que você não viu o tubarão e a baleia. Eles engolem cada coisa grande!
            - Eles devem ficar com uma tremenda dor de barriga – disse o garoto.
            - Que pena que você não pode sair da água para brincar comigo – disse o menino.
            - Você também não pode brincar comigo no mar. Mas nós somos amigos, não somos?
- Somos. Somos amigos perdidos em seus ambientes – disse tristemente o peixinho.
            O sol já estava indo embora, quando a mamãe peixe-espada chamou o filhote.           Ele ficou feliz ao avistar a mãe. Antes de partir fez questão de apresentar o novo amiguinho:
            - Mãe, este é meu amigo que mora na terra. Foi por causa dele que eu não fui mais longe.
            - É seu desobediente. Podia dar de cara com um tubarão ou uma baleia e nunca mais voltaria para casa.
            Enquanto a mãe do peixe advertia o filho, chegava à ponte a mãe do menino, muito nervosa dizendo:
            - Menino desobediente, eu disse para você não sair do portão. Se tivesse ido mais longe eu não te encontraria tão cedo.
- É mamãe – disse o menino – graças ao peixinho perdido que ficou conversando comigo o tempo todo.
            - Não diga bobagens menino, peixes não falam.
            E se foi, feliz, levando o pequeno menino pela mão.
                                                                              


                                  Moral: A desobediência é a mãe da tragédia

QUEM NÃO TEM MEDO?

QUEM NÃO TEM MEDO?

     Marlene B. Cerviglieri

Todos nós temos os nossos medos, principalmente quando pequenos. Muitas coisas não compreendemos e nos assustam alem de criarmos nossas fantasias.
João Vitor era um garotinho muito querido por todos na família, especialmente os avôs que eram chamados vovô João e vovô Vitor.
Os dois contavam estórias e faziam muitas brincadeiras com o netinho que ultimamente andava triste.
Resolveram os dois ficarem uma tarde com o neto para ver se poderiam ajudá-lo.
Assim sendo os dois brincaram a tarde toda com o garoto até que conseguiram conversar com ele.
__Meu querido diga para nós o que esta deixando você tão tristonho?
__Eu não estou triste, apenas não quero ir dormir em minha cama, e a mamãe não deixa mais eu ir dormir com ela.
__Deve haver alguma coisa que impede você de ir dormir na sua cama. Seu quarto é tão bonito e foi feito especialmente para você!
__Sei disso, vô João e vô Vitor , mas...tenho medo!
__Só isso! -  disseram os dois.
__É tenho medo de ficar no meu quarto.
__Cada um de nós tem uma estória para te contar.
__Conta você primeiro João.
__Bem! -  disse João. Você sabe que um dia eu também já fui criança como você?
__Claro né vô, e sei que um dia vou ficar idoso como você.
__Esperto este meu menino.
Bem vou te contar a estória de minha cama e de meu medo.
__Aprumaram-se os três para ouvi-lo.
__Eu tinha um quarto não muito grande, mas eu gostava dele. Porém comecei a ouvir uns ruídos estranhos, e não sabia o que era. Fiquei acordado prestando atenção e não conseguia saber o que era. O medo foi tomando conta de mim e me encolhi todo na cama me enrolei nos lençóis. No dia seguinte falei com minha mãe, e não quis ir dormir no meu quarto. Pedi e ela consentiu que eu dormisse no quarto dela. Foi muito bom dormi a noite toda sem medo e sem ouvir nada. Mas a noite seguinte, meu pai me levou para meu quarto e disse-me que tinha estado lá e não ouviu nada e não tinha nada. Fiquei apavorado mas fiquei no quarto e me enrolei nos lençóis e logo mais tarde comecei a ouvir os ruídos novamente. Chorei esperneei e naquela noite não fui para o quarto sozinho. Meu pai foi dormir comigo e levou um colchonete, e ficou junto de mim. No inicio dormimos. De repente comecei a ouvir o barulho. Desci da cama de mansinho e chamei papai que dormia.
__Papai, papai.
__Os dois juntos ficamos atentos, eu tremia de medo. Para minha surpresa papai foi até a janela abrindo-a chamou-me e rindo me mostrou os galhos de uma enorme  trepadeira que o vento balançava e raspava na janela! Este era o barulho que criara o medo em mim... Fiquei tão contente quando papai me abraçando disse-me:
__Vou te contar a minha estória agora, de medo é claro.
__Como você também fui criança um dia e tive meus medos. Chorava a noite e não queria ir para minha cama. Claro é melhor ficar com o papai e mamãe. Mas cada um tem sua cama seus lençóis seu lugarzinho para suas fantasias. Um dia você vai entender isto.  Bem, minha mãe me levou para a cama e me disse:
__Filho, hoje cedo eu sacudi os teus lençóis e pedi para todos os espíritos brincalhões ou os que gostam de assustar irem embora.Faço isto toda manhã quando arrumo teu quarto.Você mesmo pode fazer isto quando eles te incomodarem.Arrume a cama novamente e estique bem os lençóis, você vai dormir na hora. Vamos fazer já para você ver como é. E assim sendo minha mãe desarrumou a cama novamente e disse.Saiam todos daqui deixem meu menino dormir em paz, arrumando minha cama todinha.
__Dormi profundamente aquela noite e todas as outras, sempre que preciso sigo o que minha mãe me ensinou.
__Portanto meu caro netinho faça o mesmo, arrume a cama novamente do seu jeitinho e espante todos os fantasminhas.
__Que bom vô é uma idéia. Vou fazer isto.
__João e Vitor se entreolharam e mais tarde comentaram-Se todos conseguissem espantar os fantasminhas de suas camas que bom seria.Mas desde cedo é que se ensina a enfrentá-los não é mesmo?
__O medo criado e o fantasma imaginado.
__Quanto ainda a aprender ...
... E assim João Vitor conseguiu dormir sem medo lembrando e pondo em pratica a lição do vovô João.
                                                                                              

O PAPAI NOEL

O PAPAI NOEL
Marlene B. Cerviglieri

            Era época de Natal e as ruas estavam movimentadas, as lojas com suas vitrines todas enfeitadas, esperando o Natal. As crianças passavam pelas lojas e ficavam admiradas de ver tantos brinquedos, tantas coisas lindas. Todos se encantavam até os adultos.É porque adulto também ganha presente do Papai Noel.         Naquele dia Julio estava um pouco cansado, pois tinha estudado bastante era fim de ano, precisava terminar com boas notas.
            Nesta época além de estudar ele fazia um curso de marcenaria. Julio tinha uma habilidade fora do comum, sabia montar cadeiras, armários e muitas coisas mais. Sendo assim seu pai achou que seria interessante que ele fosse aprender com um marceneiro da cidade. Naquele dia apesar de estar cansado foi para a  marcenaria e lá  chegando viu o Sr. Jose o marceneiro aprontando um monte de cadeirinhas.
            Perguntou então: - Porque está fazendo tantas cadeirinhas?
            E o Sr. Jose respondeu:
            - Faz parte da mobília que estou montando. Já fiz as camas, as cômodas e agora faltam as cadeirinhas.
            - O senhor vende para as lojas?
            - Não, eu não vendo. Eu dou para o Papai Noel, e ele entrega para as crianças de presente!
            - Nossa! Sua idéia é muito legal. Será que também posso fazer alguma coisa?
            - Claro! A gente sempre pode ajudar.
            - Então eu poderia fazer algumas mesinhas. Posso até desenhá-las.
            - Vou arrumar madeira para você meu garoto, e pode já começar o trabalho.
            Julio trabalhou bastante e o Sr. José também. Envernizaram e pintaram toda a mobília. Ficou uma gracinha mesmo. Trabalharam até tarde para entregar tudo ao Papai Noel.
            - Sr. José, o Papai Noel virá até aqui buscar?
            - Não meu caro Julio. Eu mesmo vou levar até ele.
            Que pena, pois gostaria de conhecê-lo.
            - Então ele não virá aqui?
            - Não. Como já disse levarei até ele.
            Julio esqueceu do assunto e foi para casa. Depois de ter trabalhado muito e ter feito um monte de mesinhas, cadeirinhas, caminhas, finalmente chegaram ao fim. A próxima semana já seria Natal. Na escola a professora pediu para que todos escrevessem uma cartinha para o Papai Noel. Julio pensou, pensou...
            - O que vou escrever para o Papai Noel?
            Ai de repente veio à idéia:

            “Caro Papai Noel”
            Sou um menino ainda, mas gosto muito de trabalhar com madeira.
            Hoje terminei todas as mesinhas, que o Sr. José o marceneiro que me ensina, irá levar para o senhor.     Gostaria de lhe pedir o favor de distribuir todas as mobílias para as menininhas, principalmente aquelas que não tem muitos brinquedos. Porque, aquelas que têm muita coisa, não vão se importar com simples mobílias feitas de madeirinhas.
            Papai Noel, para mim não precisa trazer nada, já tenho tantos brinquedos. Eu ficando com a minha bicicleta para ir até a escola e a marcenaria, já está muito bom. Portanto vou colocar todos os meus brinquedos dentro de um saco. Como não sei onde encontrá-lo, vou entregar ao Sr. José para que ele leve até o senhor.
            Por favor, distribua para todos aqueles que lhe pediram um brinquedinho, pois assim ninguém ficará sem receber nada.
Assinado Julio

            Entregou a carta para a professora. Esta colocou num envelope e despachou para o Papai Noel. Este recebeu todas as cartas e também o saco de brinquedos do Julio. No dia de Natal quando ele levantou e foi abraçar os pais, teve uma grande surpresa! Encontrou na sala, uma maleta com todas as ferramentas para poder trabalhar em suas madeiras.
            - Mas eu não pedi nada para o Papai Noel!
            Dentro da caixa havia um bilhete:

            “Para um menino caridoso”. Um menino bondoso e merecedor.
            Faça muitos brinquedos que entregarei sempre para todas as crianças.
                                                                                                                      Assinado: Papai Noel

            Julio cresceu fazendo brinquedos e hoje, já adulto, tem uma grande fabrica de brinquedos, mas nunca esquece de enviar um saco cheio deles para o Papai Noel distribuir.
            Como vocês vêem é dando que se recebe. Praticar o bem, mesmo para quem não se conhece.
            Feliz natal amiguinhos! Feliz natal para todos!



O CASAMENTO DA VASSOURA

O CASAMENTO DA VASSOURA
     Marlene B. Cerviglieri

            Ali guardadinha estava a vassoura num cantinho do armário. Às vezes a tiravam e dançava muito pela casa ou quintal, ficando até tonta de tanto ir pra lá e pra cá. Mas depois ficava no cantinho até tristonha mesmo.         Um dia, porém, ouviu uma vozinha que a chamava:
            - Dona Vassoura, oh dona vassoura está me ouvindo?
            - Sou eu, a dona Pazinha aqui do outro lado.
            - Sim, estou ouvindo - disse a Vassoura até meio assustada.
            - Tenho um recado para a senhora, do senhor Rodo.
            - De quem?
            - É do senhor Rodo.
            - Ele mandou lhe dizer que gostaria de casar com a senhora!
            - O que devo responder a ele?
            - Ora - disse a Vassoura, pega de surpresa - Eu casar com o senhor Rodo?
            - É sim. Pense e depois me dê a resposta, é só me chamar.
            Dona Vassoura ficou inquieta, pensou, pensou...
            - Sozinha aqui pelo menos vou ter um companheiro, nada tenho a perder, até que ele é bem simpático, pois já o vi algumas vezes brincando na água.
            Mais tarde a noitinha dona Vassoura chamou dona Pazinha e disse-lhe:
            - Bem diga a ele que aceito, mas como será o que vamos fazer?
            - Não se preocupe nós vamos arranjar tudo para o casamento.
            E assim foi.
            Fizeram primeiro, a lista dos padrinhos e convidados.
            - Ouça dona Vassoura, os padrinhos de seu casamento serão: o senhor Balde e eu. As daminhas serão as Flanelinhas que estão todas felizes pelo evento.
            - O senhor Papel Higiênico ficou de enfeitá-la e fará uma grinalda bem linda, ele prometeu.
            - O ambiente será todo perfumado, pois, os Senhores Desinfetantes se incumbirão de fazê-lo. - No mais, todos os outros moradores deste armário vão contribuir. Os senhores Panos de Chão, os Tapetes, até o Sr Desentupidor irá colaborar.
            - Pelo jeito já está tudo combinado, não é mesmo dona Pazinha?
            - É sim. Vamos marcar para a próxima noite, certo?
            - Sim, combinado.
            A noite veio e o casamento foi realizado com muita simplicidade. Dona vassoura toda enfeitada. O noivo, Senhor Rodo, com a ajuda do Senhor Pano de Chão, estava muito bem enrolado, muito elegante.      Os convidados estavam felizes e a festa foi até de madrugada.
            No dia seguinte, quando foi aberto o armário, estava tudo diferente!
            - O que aconteceu aqui? Pensou a dona da casa...
            A vassoura toda enfeitada de papel higiênico, o rodo fora do lugar...
            Fechou a porta do armário e esqueceu o assunto, mas que era estranho era...
            Lá dentro os convidados começavam acordar da festa de ontem, ou seja, do casamento da Vassoura...

A CASA DA BARATINHA

A CASA DA BARATINHA

     Marlene B. Cerviglieri


            Vivia a Baratinha numa casa muito pequenina, no canto de uma sala de uma casa muito grande. A casinha era muito lindinha. Não havia separação tudo estava no mesmo espaço.
            Por exemplo, a caminha dela estava num cantinho, era uma tampa de vidro toda forradinha de folhinhas de papel, que às vezes ela mordiscava a noite toda e, pela manhã, não tinha mais papel na caminha.
            Tinha uma mesinha que era feita de uma caixinha de fósforo e em cima dela havia um vasinho de danoninho.
            O tapetinho do chão era um pedacinho de pano todo pintadinho. A cozinha era muito limpinha. Não tinha fogão, pois a mamãe da Baratinha tinha lhe ensinado que era perigoso ter fogo por perto e mexer em fogão, então, nem pensar. Explicou sobre um tal gás que sai e que ela morreria sem ar.
            Sendo assim tinha um armário para guardar sua comida. Este armário foi feito com palitos de sorvetes e tinha boas prateleiras. O banheiro era todo forrado de jornal.
            A Baratinha era muito vaidosa e estava querendo um guarda-roupa para colocar em seu quarto e guardar suas roupas. Sendo assim, todo dia saia em busca de alguma coisa para sua casinha. Um dia viu os brinquedos guardados no porão e pensou:
            - Ah, é lá que vou achar meu guarda-roupa.
            Andou por tudo e finalmente encontrou o que procurava. Ficou muito contente com seu achado, um armário que tinha sido de uma bonequinha. Voltou para casa, pois já estava ficando tarde, tinha ficado muito tempo fora.
            Na manhã seguinte, resolveu ir buscar o tal armário. Saiu devargazinho de sua casa como sempre fazia, pois tinha medo de ser vista e pega.
            Conseguiu chegar até o porão e foi até o seu achado. Resolveu que iria abri-lo, pois não o tinha visto muito bem no dia anterior. Assim o fez. Que surpresa! Estava cheio de roupinhas lindas.
            Era mais do que esperava, ficou mais contente ainda. Resolveu que levaria uma a uma para sua casa e por último o armário. Ah, o armário!  Como faria?  Era pesado!
            - Não vou pensar nisto agora. – disse.
            E levou todas as roupinhas para sua casa. Depois de todo este trabalho faltava ainda o armário. Tentou de todas as maneiras, mas percebeu que sozinha não conseguiria levá-lo. Que fazer agora?
            - Preciso de ajuda ou ficarei sem o armário.
            Assim sendo ficou muitos dias sem saber o que fazer. Sentada em sua casinha, muito pensativa, viu quando a vizinha dela, dona Formiga, passou várias vezes carregando alguma coisa.
            - É um trabalho cansativo – pensou.
            Mas devagar e sempre ela vai levando tudo para sua toca. Levantou-se e foi até o porão. Olhou bem para o armário de todos os lados, e finalmente teve uma idéia.
            Tirou as gavetas, uma por uma, e foi levando-as devagar. Voltou e deitou o armário que ficou mais leve sem as gavetas e sem as tabuas de dentro, todo dia arrastava um pouquinho mais.
            Ficava tão cansada que às vezes dormia no chão mesmo. Finalmente conseguiu levá-lo todo. Montou e arrumou todas as suas roupinhas dentro dele. Suspirou feliz porque conseguiu fazer o que queria resolvendo tudo sem se aborrecer e por ela mesma.
            - É assim mesmo - pensava já sentadinha em seu quarto -, quando você quer alguma coisa tem que lutar por ela, ter paciência e devagar vai conseguindo tudo.
            A pressa e a falta de paciência impede você de pensar e achar um meio de resolver o que está a sua frente. Devagar e sempre se chega aonde se quer. Podemos receber ajuda, mas nem sempre as pessoas estão disponíveis, pois cada uma tem a sua casinha para cuidar.
            - Que tal, vamos dar uma volta na casa da Baratinha para ver como ficou?


Direito Universal da Água

DIREITO UNIVERSAL DA ÁGUA

1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

2. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida e de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceder como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 30 de Declaração Universal dos Direitos Humanos.

3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo a água deve ser manipulada com racionalidade, preocupação e parcimônia.

4. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente, para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos por onde os ciclos começam.

5. A água não é somente uma herança dos nossos predecessores, ela é sobretudo um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do Homem para as gerações presentes e futuras.

6. A água não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor econômico: é preciso saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e diascernimento, para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração de qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8. A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado.

9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 


LIMITE NA MEDIDA CERTA


LIMITE NA MEDIDA CERTA


Segundo Içami Tiba, temos que Ter limite desde quando nascemos.

Ao nascer, a criança não sabe o que tem vontade, mas quando começa a crescer, vai tendo noções de tudo que se passa no seu dia-a-dia

Conhece quando o pai ou a mãe estão bravos sabe que esta fazendo algo de errado.

Existe alguns pais que reprimem de mas a criança à ponto de deixá-la com medo de tudo e de todos

Alguns pais exigem uma educação muito severa, em que dentro dela muitas vezes gera pessoas tímidas.

Quando a criança está fazendo algo de errado, temos que repreender, e algo certo elogiá-las, mas nem sempre a ultima e aceita.

Há também aqueles pais que fazem de tudo ao seu filho, a ponto de não deixá-lo escolher nada, seus pais adivinham todos os seus desejos.

Faz tornar uma criança preguiçosa, tímida sem iniciativa nenhuma no Futuro, pois tinham os pais para respirar por eles .

Quando o convívio das crianças e apenas do meio do adulto, crescem reprimidos e sufocados

A convivência ideal a uma criança seria no meio das outras crianças da sua idade, e assim , seria uma criança normal .

Uma criança que faz o que quer e o que tem vontade, não leva em conta a orientação dos pais também não se sentem protegidas, pelo motivo de se sentir soltas no mundo.

Muitas vezes exigindo demais tornam crianças revoltadas.

E também existem aqueles adultos que sabem que estão fazendo algo errado, mas quando crianças, a mãe lhe dava permissão á tudo, então era várias vezes a ponto de nunca acertar.

Os pais tem que estar sempre presente na educação de seus filho, e prefere agir com razão, e o mesmo com o coração.

Vários pais fazem com seus filhos o que não tiveram na sua infância, isso pode trazer muita liberdade, a ponto da criança mandar e desmandar nos próprios pais.

Na própria escola, podemos observar a criação dessas crianças. Existem as carentes, as autoritárias, tímidas e oprimidas.

Sacrificar-se pelo seu filho, deixá-lo viver sempre a suas custas não significa ter liberdade, e sem deixá-la crescer mimada e medrosa.

O sacrifício dos pais não podem estar baseado no comportamento folgado de um filho. A felicidade tem que ser boa para os dois.

Nunca deixe seus filhos sozinhos quando pequenos, podemos achar que ele está se distraindo com alguns brinquedos, mas está se sentindo totalmente rejeitado. Fique sempre que puder ao seu redor, conversando, cantando, entertendo a criança. Mas é lógico que não vai faze comentários de um dia de serviço amargo, nem de sua briga com o papai, vai dizer como se orgulha de seu pimpolho, dizer algo que encontre um brilho especial no seus olhinhos, mesmo se a criança estiver sentindo alguma dor.

A criança tem que se sentir protegida, porém sentir liberdade para fazer o que tem vontade.

Orientá-lo que tudo tem sua hora! Mas o carinho e respeito é fundamental em todas as horas e em todas as pessoas.

A criança tem que aprender que na vida ela tem que ter disciplina e responsabilidades. Tarefas exigidas pelos pais não sacrificam nem matam. Como por exemplo arrumar sua cama, não jogar a roupa suja no chão, e não deixar a toalha de banho molhada em cima da cama, nada disso vai fazer crescer um adulto revoltado!

Se a criança faz algum de seus deveres errados, não devem os pais chamá-lo de burro. Deve sim dizer para fazer sempre bem feito suas tarefas, se a criança for preguiçosa, basta pedir-lhe com carinho e educação, que sem dúvida ela vai se render aos seus pedidos.

Ser aberta a informações, é muito importante no crescimento de uma criança. Lembre-se que mais vale a razão do que a emoção.

Adultos seguros, geralmente tiveram uma infância aberta, mas protegida.

Em lares que há pais separados nada disso à cima deve ser substituído, devemos impor ordem em tudo na vida, para termos o prazer de conquistar a tão esperada liberdade!

Criar é fácil, difícil é educar!


(texto enviado pela Profª. Kelly)

Projeto Música

Música no Ensino Fundamental

1. Público Alvo: 5º ano do Ensino Fundamental


2. JUSTIFICATIVA


A música tem sido através dos séculos um das formas de comunicação entre os indivíduos, pretende-se refletir de que forma os afetos, os sentimentos e as sensações do aluno interagem com a aprendizagem das práticas da cultura musical.
Enquanto o ser está vivo, falando e se movimentando está expressando musicalidade e expressando suas emoções através de sons e "ritmos". Levando o educando a descobrir seu corpo como elemento criador da música, tornando uma fonte lúdica e criativa.
Ouvindo música os conceitos de ritmo, intensidade, altura e melodia são também percebidos, e, além disso, a criança habitua-se a relacioná-la a expressão de sentimentos e fazer com que ela se comunique através dela e tornamos as aulas muito mais atraentes e divertidas.
Temos por finalidade, oportunizar a aplicação dos conteúdos estudados durante as aulas e propor a vivência da interdisciplinaridade, alicerçada na habilidade de desenvolver uma aula interdisciplinar lúdica pedagógica que favoreça o aprendizado dos alunos.
Esse plano de aula favorece a interação do aluno no grupo, além de desenvolver uma série de habilidades que ajuda a criança a desenvolver uma aprendizagem com qualidade.

3.DURAÇÃO:  1 mês

4. OBJETIVOS

Visamos desenvolver no aluno a sensibilidade artística e musical. Isso é alcançado através do estudo da teoria musical complementada pela vivência cotidiana com obras de grandes compositores clássicos e populares.

4.1 OBJETIVO GERAL
Proporcionar as crianças à socialização através da música, para que ela possa descobrir seu corpo como elemento criador de música.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Reconhecer a importância da música na nossa vida.
  • Saber diferenciar diversos ritmos musicais.
  • Desenvolver a criatividade e a habilidade de interpretar letras de músicas populares.
  • Identificar vários instrumentos.
  • Criar o hábito de fazer uma audição consciente.
  • Motivar para a vivência da música.
  • Desenvolver a sensibilidade auditiva, o senso rítmico e a coordenação motora.
  • Identificar materiais da região que se prestem à criação e novos instrumentos.
  • Enriquecer com uso de novos instrumentos.
  • Propiciar a socialização através de atividades em conjunto.


5. METODOLOGIA


Para alcançar os objetivos é necessário que o educador esteja pronto para permitir e estimular a participação do grupo espontaneamente em atividades musicais, em pesquisas e descobertas de sons, ritmos e melodias.
É indispensável que a música seja percebida e expressada antes de mais nada com o próprio corpo, sendo o ritmo e elemento musical que mais cedo e com mais força toda criança, precisa compreendê-lo através dos movimentos do corpo, como também, a própria a melodia, a intensidade, o timbre, todos os movimentos corporais podem ser vivenciados através da expressão corporal.
A educação musical abordada atualmente como música criativa. Pois ao ouvirem e interpretarem músicas através da expressão corporal livre e brincarem muitas e muitas vezes com os instrumentos, alguns grupos mostram desejo de tocar de forma mais organizada. O educador pode então estimular a formação da bandinha. A criança vai descobrindo a natureza dos sons e a partir de uma melodia, criar arranjos de vozes, instrumentos, levando a criança a criar músicas, elas precisam ter um vocabulário musical, isto é, representa por meios de sons livres, pesquisando sons, acompanhando ritmos com instrumentos simples, a prendem a cantar pequenas canções ou ouvir música clássica e popular em diferentes ocasiões.
·        O ouvir é muito importante para nós nos comunicarmos. Claro que estamos ao mesmo tempo ouvindo, vendo, sentindo todas as coisas. O nosso olhar e nossos ouvidos são bastante espertos, pois vemos e ouvimos só o que queremos.

·        Explorar os instrumentos quanto a cor, forma, textura, peso, espessura, tamanho, nome dos instrumentos, como utilizá-lo, a partir do momento em que a criança é capaz de segurar qualquer instrumento, começa para ela, a apaixonante experiência de tocar uma música.


·        Os instrumentos vão proporcionar as crianças a oportunidade para realizar ações como sacudir, bater, raspar, produzindo efeitos sonoros variados. Assim ela satisfaz ao mesmo tempo sua necessidade de movimento e sua curiosidade.

·        Com o trabalho com instrumentos também desenvolvemos habilidades cognitivas, afetivo-sociais e psicomotoras. Cada educador, entretanto, com seu grupo, poderá descobrir  outras habilidades, desde que olhe com curiosidade, espírito criativo e criador os materiais que tem a sua disposição.

·        Com o trabalho interdisciplinar abrangeremos muito mais o aprendizado do aluno.


6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Música:
TERRA, PLANETA ÁGUA
( Guilherme Arantes)
ÁGUA QUE NASCE NA FONTE SERENA DO MUNDO E QUE ABRE UM PROFUNDO GROTÃO
ÁGUA QUE FAZ INOCENTE RIACHO E DESÁGUA
 NA CORENTE DO RIBEIRÃO
ÁGUAS ESCURAS DOS RIOS
QUE LEVAM A FERTILIDADE AO SERTÃO
ÁGUAS QUE BANHAM ALDEIAS E MATAM A SEDE DA POPULAÇÃO
ÁGUAS QUE CAEM DAS PEDRAS
NO VÉU DAS CASCATAS RONCO DE TROVÃO

E DEPOIS DORMEM TRANQUILAS
NO LEITO DOS LAGOS, NO LEITO DOS LAGOS
ÁGUA DOS IGARAPÉS ONDE IARA MÃE D’AGUA
É MISTERIOSA CANÇÃO
ÁGUA QUE O SOL EVAPORA PRO CÉU VAI EMBORA VIRAR NUVENS DE ALGODÃO
GOTAS DE ÁGUA DA CHUVA
ALEGRE ARCO-ÍRIS SOBRE A PLANTAÇÃO
 GOTAS DE ÀGUA DA CHUVA
TÃO TRISTES SÃO LÁGRIMAS NA INUNDAÇÃO
 ÁGUAS QUE MOVEM MOINHOS

SÃO AS MESMAS ÁGUAS

QUE ENCHARCAM  O CHÃO

E SEMPRE VOLTAM HUMILDES

PRO FUNDO DA TERRA, PRO FUNDO DA TERRA

TERRA, PLANETA ÁGUA, TERRA, PLANETA ÁGUA, TERRA

         Com a música trabalharemos:
·        Leitura e Interpretação da música
·        Exploração do vocabulário
·        Pesquisa sobre autores de algumas músicas
·        Pesquisa e construção de instrumentos musicais
·        Atividades de matemática
·        Atividades de ciências
·        Atividades de educação física
·        Atividades de educação artística
·        Atividades de história e geografia

7. RECURSOS QUE PODERÃO SER UTILIZADOS
( Para aguçar a curiosidade das crianças quanto a descoberta dos sons - caso o prof. queira)
 

  • Bambu
  • Frigideira de ferro
  • Pedrinhas
  • Conchinhas
  • Rolhas
  • Latas de refrigerante
  • Coco maduro
  • Verniz
  • Lixa
  • Corda
  • Cabo de vassoura
  • Galho de árvore
  • Tampinhas
  • Elásticos
  • Copo de plástico
  • Cilindro de bambu
  • Arame de caderno
  • Arame cozido
  • Caixa de madeira
  • Linha indiana
  • Peneira de taquaras
  • Chapinhas (tampinhas)
  • Lâmpadas queimadas
  • Cola branca
  • Jornais (úmidos)
  • Caixas de fósforos
  • Latas (Nescau, neston,etc.)
  • Papel de cimento (pacotes)
  • Barbante
  • Tesouras
  • Palitos de fósforo
  • Fita adesiva, Fita dupla face, Fita crepe
  • Papel dobradura
  • Plástico adesivo
  • Furadeira
  • Ferro
  • Tampa de panela
  • Madeira
  • Grãos (arroz, milho, feijão, sagu, etc.)
  • Botões
  • Garrafas descartáveis
  • Aparelho de som
  • CDs
  • Pincel atômico
  • Colheres
  • Socador de alho
  • Ralador de queijo
  • Martelo
  • Prego
  • Serrote
  • Talhadeira



8. AVALIAÇÃO

               A avaliação será feita de forma continua e sistemática, observando o desenvolvimento individual e coletivo do aluno, analisando as atitudes como: respeito, compromisso com o aprendizado. Também através do acompanhamento dos trabalhos realizados pelos alunos. Verificar se o aluno:

·         Participou das atividades
·        Se ele discutiu sobre a interpretação da música
·        Se participou das pesquisas


·        Se aplicou o vocabulário, (seus sinônimos), corretamente
·        Assimilou o aprendizado
·        Se conseguiu fazer a interpretação desejada
·        Se conseguiu construir um instrumento musical
·        Se participou coletivamente das atividades



9. BIBLIOGRAFIA


Caderno de Formação,Vivências Artísco-Pedagógicas, p. 59, UNESP, 2.004.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Qualificação profissional para o magistério. Educação artística: Música e artes plásticas. Livro 4, 2ª. ed., Rio de Janeiro. Funtevê, 1986.

 www.mec.gov.br- Fundação Mario Covas

www.novaescola.com.br
by Laura Helana