28 de fevereiro de 2010

Revisão de Texto


Revisão de textos na alfabetização – 1º ano
Assunto - Pontuação 

Tempo necessário: Aproximadamente 10 aulas

Introdução

Ensinar a revisar textos é um conteúdo que deve ser tratado desde as séries iniciais. O aluno precisa incorporar tais conhecimentos gradativamente, ampliar e fazer uso deles com o objetivo de deixar seus textos mais comunicativos, ou seja, objetivos na comunicação de idéias. Para isso, é necessário que o professor:

  • utilize diferentes tipos de textos pertinentes à série, colocando seus alunos em contato com bons modelos;
  • selecione em qual aspecto da revisão (coerência, ortografia, acentuação ou aspectos coesivos e de pontuação) o aluno focará a atenção, já que não é possível tratar de todos os aspectos ao mesmo tempo.

Este plano de aula propõe uma atividade cujo foco é a Pontuação. Nem sempre os alunos chegam à correção plena dentro do que havia sido proposto. Mas o objetivo não é alcançar a perfeição. O que importa é apresentar questões pertinentes nas situações didáticas, fazendo com que a turma reflita e avance.

Objetivos

Com esta atividade o aluno deve ser capaz de:

  • construir um comportamento revisor em relação a seu próprio texto e ao dos outros;
  • perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor;
  • constatar que, na maioria das vezes, há mais de uma possibilidade de pontuação;
  • desenvolver a capacidade de argumentação;
  • desenvolver a atitude de colaboração.

Recursos didáticos

  • lousa e giz ou papel Kraft e pincel atômico; ou retroprojetor, transparência e caneta hidrográfica
  • papel e lápis

Organização da sala

  • Em pequenos grupos - duplas ou trios - para realização da atividade de escrita.

  • No coletivo, quando acontece a socialização das produções de cada sub-grupo.

Desenvolvimento da atividade/ procedimentos 

  • Apresente um texto curto sem nenhuma marcação gráfica tais como ponto, maiúscula, travessão, parágrafo etc. Piadas são bastante interessantes para o exercício, desde que os alunos tenham tido contato com esse tipo de texto);

  • Peça aos alunos para marcar as unidades que facilitem a sua leitura com algum sinal;

  • Solicite que eles reescrevam o texto, utilizando as pontuações que julguem adequadas;

  • Socialize para todo o grupo as diversas possibilidades apresentadas pelos diferentes sub-grupos;

  • Discuta a adequação, o significado e o entendimento do texto pontuado de diferentes formas.

Avaliação

Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:

  • utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
  • usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
  • argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
  • colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)


Contextualização

A revisão é um procedimento difícil para escritores iniciantes, pois requer distanciamento do próprio texto. As crianças nas séries iniciais são capazes de corrigir textos produzidos por outras pessoas mas, em se tratando dos seus próprios, dificilmente fazem uso desse conhecimento. Por isso, é interessante propor que as crianças comparem seus textos com os produzidos por outras pessoas e os analise em grupo. Isso deve ser feito em parceria e com quem já sabe fazer uso do procedimento da revisão. O professor deverá orientar o trabalho lançando questões que façam os alunos refletir e avançar, tais como:

  • Onde começa e termina a fala de tal personagem?
  • Por que você usou este ponto neste lugar?
  • O trecho pontuado por vocês está fazendo sentido? Explique o sentido desta frase.
  • Faz diferença usar a vírgula ou o ponto neste trecho? Por quê? Depois, cada agrupamento deve apresentar seu texto pontuado. Trata-se de uma ocasião rica para discutir e refletir, pois certamente surgirão diferentes formas de pontuar. Os alunos terão oportunidade de argumentar a validade ou não de cada trabalho apresentado.

Aprofundamento do conteúdo

Tradicionalmente, a gramática ensina que a pontuação é um conjunto de sinais que orienta a entonação da leitura em voz alta. Informações do tipo: "Usem o ponto final quando estiverem cansados. A vírgula serve para indicar uma paradinha. Usa-se ponto de interrogação para perguntar...", provavelmente estão embasadas na história da escrita, quando os livros eram escritos à mão, sem espaços entre as palavras e a leitura era feita em voz alta. Quem pontuava e dava um sentido ao texto era o leitor.

  
"A prática de leitura silenciosa disseminou-se a partir da produção de livros em escala industrial... Hoje, quando o texto impresso é formatado para ser lido diretamente pelo olho, sem precisar passar pela sonorização do que está escrito, esta função, de estreitar o campo das possibilidades de interpretação indicando graficamente as unidades de processamento e sua hierarquia interna, pertence ao escritor." (PCN - Língua Portuguesa - MEC/1997)

Bibliografia 

  • Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa: de 1ª a 4ª série, Secretaria de Educação Fundamental, Brasília, 1997

  • Por trás das letras, Telma Weisz, FDE, São Paulo, 1992



27 de fevereiro de 2010

OBAAAA!!!!! fui indicada como uma Blogueira Dedicada pela minha querida amiga "Cirleide  do Blog  O  ABC COLORIDO", vale a pena visitá-lo, pois tem muitas postagens interessantes.
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Beijos em seus corações




8 de março - DIA INTERNACIONAL DA MULHER


O Dia Internacional da Mulher, celebrado em a 8 de Março tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos. A data foi adotada pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.
A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi proposta na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. As operárias em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos contra as más condições de trabalho e os baixos salários, em 8 de Março de 1857, em Nova Iorque.
Muitos outros protestos ocorreram nos anos seguintes, destacando-se o de 1908, quando 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque, exigindo a redução de horário, melhores salários e direito ao voto.
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América, por iniciativa do Partido Socialista da América.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo como sendo o fato que deu origem ao Dia Internacional da Mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.

Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo num dia oficial que, durante o período soviético permaneceu numa celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia numa ocasião em que os homens manifestavam a simpatia ou amor pelas mulheres da vida —; uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores dos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia).
Quando a Tchecoslováquia integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), esta celebração foi apoiada pelo Partido Comunista da Tchecoslováquia, e foi gradualmente transformando-se em paródia. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, que esperava assim convencer as mulheres de que considerava as necessidades ao formular políticas sociais. Durante as últimas décadas, o MDŽ acabou por se tornar uma paródia de si próprio. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada e era mesmo ridicularizada pelo cinema e pela televisão, na antiga Checoslováquia. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo ridicularizado do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu, sendo revitalizado pelo movimento feminista da década de 1960.
1975 foi designado como o Ano Internacional da Mulher, e a partir de 1977, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional da Mulher.

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Mulheres

Mulheres são tecelãs.
Tecem sonhos com fios de lágrimas...
Mulheres são tecelãs.
Tecem vidas em suas barrigas
Com esperanças e alegrias infantis.
Mulheres são feiticeiras.
Inventam magias e encantamentos.
E atraem e cativam com um simples olhar.  Mulheres são meninas.
Acreditam em príncipes e finais felizes.
Mulheres são guerreiras.
Enfrentam a luta com galhardia.
E não esmorecem mesmo quando cansadas. Mulheres são sábias.
Trazem em si toda a sabedoria do mundo,
Ao repartir, entre os filhos, o pão, o carinho, e o próprio tempo.
Mulheres são especiais.
Mulheres são seres próximos de deus.
Mulheres são anjos.
Mulheres são mães.
A mais perfeita tradução
do mistério da eternidade da alma.

(Autora: Rita Licks)



PÁSCOA

Achei um texto e várias atividades sobre a Páscoa na net e resolvi postá-las aqui... 




As origens do termo  
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem. 
Entre as civilizações antigas  
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
A Páscoa Judaica
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.  
A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém  
A História do coelhinho da Páscoa e os ovos  
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
Símbolos da Páscoa
Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".
Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.
Entre os seus símbolos encontram-se:
O Ovo de Páscoa
A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.
O Coelhinho da Páscoa
Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.
A Cruz da Ressurreição
Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.
O Cordeiro
Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.
O Pão e o Vinho
Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.
O Círio
É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".


DESENHOS PARA COLORIR




 
CESTINHAS E ENFEITES PARA PÁSCOA



ATIVIDADES


MÁCARAS


Reciclagem


Quanto e o que se recicla no Brasil e no mundo
Papel
O consumo anual (por habitante) de papel no Brasil manteve-se estável em 1998, situando-se em 38,4 quilos, ainda distante dos níveis observados em países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos (336,5 kg por habitante). No entanto, estima-se que 35% do papel produzido no país nos últimos dez anos são originados de matéria-prima reciclada. Nos Estados Unidos, esse número é de 27,6%, caindo para 10,8% no Canadá.

Plástico
O consumo anual de plásticos no Brasil gira em torno de 19 quilos. O volume é relativamente baixo se comparado aos índices de outros países, como Estados Unidos (100 kg/hab) e a média na Europa (80 kg/hab.). No campo da reciclagem, 15% dos plásticos rígidos e filme retornam à produção brasileira como matéria-prima, o que equivale a 200 mil t/ano. Nos Estados Unidos, este número é quase cinco vezes maior.

Vidros
A indústria brasileira produz 800 mil t/ano de vidros para embalagens, das quais 35% são recicladas, somando 280 mil toneladas por ano. Os Estados Unidos produziram 11 milhões de toneladas em 1997, das quais reciclaram 37%, correspondendo a 4,4 milhões de toneladas. Índices de reciclagem de vidro em outros países: Alemanha (74,8%), Reino Unido (27,5%), Suíça (83,9%) e Áustria (75,5%).

Latas de alumínio e aço
Em 1998, o Brasil atingiu o recorde nacional de reciclagem. Foram mais de 5,5 bilhões de latas recuperadas pela indústria, o que significa uma taxa de 65% sobre o total de latas de alumínios vendidas (8,5 bilhões de unidades). Os números brasileiros superam países industrializados, como Inglaterra (23%) e Itália (41%). Os Estados Unidos recuperam 66%, o que equivale a 64 bilhões de latas por ano. O Japão recicla 73%. Quanto às latas de aço, 35% das latas consumidas no Brasil são recicladas, o que equivale a cerca de 250 mil t/ano. Nos Estados Unidos, 60% das embalagens de folha de flandres retornaram à produção de aço em 1987. Se o Brasil reciclasse todas as latas de aço que consome atualmente, seria possível evitar a retirada de 900 mil toneladas de minério de ferro por ano.

Educação



LIMITE NA MEDIDA CERTA


Segundo Içami Tiba, temos que ter limite desde quando nascemos.

  • Ao nascer, a criança não sabe o que tem vontade, mas quando começa a crescer, vai tendo noções de tudo que se passa no seu dia-a-dia .

  • Conhece quando o pai ou a mãe estão bravos sabe que esta fazendo algo de errado.

  • Existe alguns pais que reprimem de mas a criança à ponto de deixá-la com medo de tudo e de todos

  • Alguns pais exigem uma educação muito severa, em que dentro dela muitas vezes gera pessoas tímidas.

  • Quando a criança está fazendo algo de errado, temos que repreender, e algo certo elogiá-las, mas nem sempre a ultima e aceita.

  • Há também aqueles pais que fazem de tudo ao seu filho, a ponto de não deixá-lo escolher nada, seus pais adivinham todos os seus desejos.

  • Faz tornar uma criança preguiçosa, tímida sem iniciativa nenhuma no Futuro, pois tinham os pais para respirar por eles .

  • Quando o convívio das crianças e apenas do meio do adulto, crescem reprimidos e sufocados

  • A convivência ideal a uma criança seria no meio das outras crianças da sua idade, e assim , seria uma criança normal .

  • Uma criança que faz o que quer e o que tem vontade, não leva em conta a orientação dos pais também não se sentem protegidas, pelo motivo de se sentir soltas no mundo.

  • Muitas vezes exigindo demais tornam crianças revoltadas.

  • E também existem aqueles adultos que sabem que estão fazendo algo errado, mas quando crianças, a mãe lhe dava permissão á tudo, então era várias vezes a ponto de nunca acertar.

  • Os pais tem que estar sempre presente na educação de seus filho, e prefere agir com razão, e o mesmo com o coração.

  • Vários pais fazem com seus filhos o que não tiveram na sua infância, isso pode trazer muita liberdade, a ponto da criança mandar e desmandar nos próprios pais.

  • Na própria escola, podemos observar a criação dessas crianças. Existem as carentes, as autoritárias, tímidas e oprimidas.

  • Sacrificar-se pelo seu filho, deixá-lo viver sempre a suas custas não significa ter liberdade, e sem deixá-la crescer mimada e medrosa.

  • O sacrifício dos pais não podem estar baseado no comportamento folgado de um filho. A felicidade tem que ser boa para os dois.

Nunca deixe seus filhos sozinhos quando pequenos, podemos achar que ele está se distraindo com alguns brinquedos, mas está se sentindo totalmente rejeitado. Fique sempre que puder ao seu redor, conversando, cantando, entertendo a criança. Mas é lógico que não vai faze comentários de um dia de serviço amargo, nem de sua briga com o papai, vai dizer como se orgulha de seu pimpolho, dizer algo que encontre um brilho especial no seus olhinhos, mesmo se a criança estiver sentindo alguma dor.

A criança tem que se sentir protegida, porém sentir liberdade para fazer o que tem vontade.

Orientá-lo que tudo tem sua hora! Mas o carinho e respeito é fundamental em todas as horas e em todas as pessoas.

A criança tem que aprender que na vida ela tem que ter disciplina e responsabilidades. Tarefas exigidas pelos pais não sacrificam nem matam. Como por exemplo arrumar sua cama, não jogar a roupa suja no chão, e não deixar a toalha de banho molhada em cima da cama, nada disso vai fazer crescer um adulto revoltado!

Se a criança faz algum de seus deveres errados, não devem os pais chamá-lo de burro. Deve sim dizer para fazer sempre bem feito suas tarefas, se a criança for preguiçosa, basta pedir-lhe com carinho e educação, que sem dúvida ela vai se render aos seus pedidos.

Ser aberta a informações, é muito importante no crescimento de uma criança. Lembre-se que mais vale a razão do que a emoção.

Adultos seguros, geralmente tiveram uma infância aberta, mas protegida.

Em lares que há pais separados nada disso à cima deve ser substituído, devemos impor ordem em tudo na vida, para termos o prazer de conquistar a tão esperada liberdade!

Criar é fácil, difícil é educar!

Projeto Música

PROJETO Música no Ensino Fundamental

1. Público Alvo: 5º ano do Ensino Fundamental


2. JUSTIFICATIVA

A música tem sido através dos séculos um das formas de comunicação entre os indivíduos, pretende-se refletir de que forma os afetos, os sentimentos e as sensações do aluno interagem com a aprendizagem das práticas da cultura musical.
Enquanto o ser está vivo, falando e se movimentando está expressando musicalidade e expressando suas emoções através de sons e "ritmos". Levando o educando a descobrir seu corpo como elemento criador da música, tornando uma fonte lúdica e criativa.
Ouvindo música os conceitos de ritmo, intensidade, altura e melodia são também percebidos, e, além disso, a criança habitua-se a relacioná-la a expressão de sentimentos e fazer com que ela se comunique através dela e tornamos as aulas muito mais atraentes e divertidas.
Temos por finalidade, oportunizar a aplicação dos conteúdos estudados durante as aulas e propor a vivência da interdisciplinaridade, alicerçada na habilidade de desenvolver uma aula interdisciplinar lúdica pedagógica que favoreça o aprendizado dos alunos.
Esse plano de aula favorece a interação do aluno no grupo, além de desenvolver uma série de habilidades que ajuda a criança a desenvolver uma aprendizagem com qualidade.

3.DURAÇÃO: 1 mês

4. OBJETIVOS
Visamos desenvolver no aluno a sensibilidade artística e musical. Isso é alcançado através do estudo da teoria musical complementada pela vivência cotidiana com obras de grandes compositores clássicos e populares.

4.1 OBJETIVO GERAL
Proporcionar as crianças à socialização através da música, para que ela possa descobrir seu corpo como elemento criador de música.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer a importância da música na nossa vida.
• Saber diferenciar diversos ritmos musicais.
• Desenvolver a criatividade e a habilidade de interpretar letras de músicas populares.
• Identificar vários instrumentos.
• Criar o hábito de fazer uma audição consciente.
• Motivar para a vivência da música.
• Desenvolver a sensibilidade auditiva, o senso rítmico e a coordenação motora.
• Identificar materiais da região que se prestem à criação e novos instrumentos.
• Enriquecer com uso de novos instrumentos.
• Propiciar a socialização através de atividades em conjunto.


5. METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos é necessário que o educador esteja pronto para permitir e estimular a participação do grupo espontaneamente em atividades musicais, em pesquisas e descobertas de sons, ritmos e melodias.
É indispensável que a música seja percebida e expressada antes de mais nada com o próprio corpo, sendo o ritmo e elemento musical que mais cedo e com mais força toda criança, precisa compreendê-lo através dos movimentos do corpo, como também, a própria a melodia, a intensidade, o timbre, todos os movimentos corporais podem ser vivenciados através da expressão corporal.
A educação musical abordada atualmente como música criativa. Pois ao ouvirem e interpretarem músicas através da expressão corporal livre e brincarem muitas e muitas vezes com os instrumentos, alguns grupos mostram desejo de tocar de forma mais organizada. O educador pode então estimular a formação da bandinha. A criança vai descobrindo a natureza dos sons e a partir de uma melodia, criar arranjos de vozes, instrumentos, levando a criança a criar músicas, elas precisam ter um vocabulário musical, isto é, representa por meios de sons livres, pesquisando sons, acompanhando ritmos com instrumentos simples, a prendem a cantar pequenas canções ou ouvir música clássica e popular em diferentes ocasiões.
• O ouvir é muito importante para nós nos comunicarmos. Claro que estamos ao mesmo tempo ouvindo, vendo, sentindo todas as coisas. O nosso olhar e nossos ouvidos são bastante espertos, pois vemos e ouvimos só o que queremos.

• Explorar os instrumentos quanto a cor, forma, textura, peso, espessura, tamanho, nome dos instrumentos, como utilizá-lo, a partir do momento em que a criança é capaz de segurar qualquer instrumento, começa para ela, a apaixonante experiência de tocar uma música.


• Os instrumentos vão proporcionar as crianças a oportunidade para realizar ações como sacudir, bater, raspar, produzindo efeitos sonoros variados. Assim ela satisfaz ao mesmo tempo sua necessidade de movimento e sua curiosidade.

• Com o trabalho com instrumentos também desenvolvemos habilidades cognitivas, afetivo-sociais e psicomotoras. Cada educador, entretanto, com seu grupo, poderá descobrir outras habilidades, desde que olhe com curiosidade, espírito criativo e criador os materiais que tem a sua disposição.

• Com o trabalho interdisciplinar abrangeremos muito mais o aprendizado do aluno.


6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Música:
TERRA, PLANETA ÁGUA
( Guilherme Arantes)
ÁGUA QUE NASCE NA FONTE SERENA DO MUNDO E QUE ABRE UM PROFUNDO GROTÃO
ÁGUA QUE FAZ INOCENTE RIACHO E DESÁGUA
NA CORENTE DO RIBEIRÃO
ÁGUAS ESCURAS DOS RIOS
QUE LEVAM A FERTILIDADE AO SERTÃO
ÁGUAS QUE BANHAM ALDEIAS E MATAM A SEDE DA POPULAÇÃO
ÁGUAS QUE CAEM DAS PEDRAS
NO VÉU DAS CASCATAS RONCO DE TROVÃO

E DEPOIS DORMEM TRANQUILAS
NO LEITO DOS LAGOS, NO LEITO DOS LAGOS
ÁGUA DOS IGARAPÉS ONDE IARA MÃE D’AGUA
É MISTERIOSA CANÇÃO
ÁGUA QUE O SOL EVAPORA PRO CÉU VAI EMBORA VIRAR NUVENS DE ALGODÃO
GOTAS DE ÁGUA DA CHUVA
ALEGRE ARCO-ÍRIS SOBRE A PLANTAÇÃO
GOTAS DE ÀGUA DA CHUVA
TÃO TRISTES SÃO LÁGRIMAS NA INUNDAÇÃO
ÁGUAS QUE MOVEM MOINHOS

SÃO AS MESMAS ÁGUAS

QUE ENCHARCAM O CHÃO

E SEMPRE VOLTAM HUMILDES

PRO FUNDO DA TERRA, PRO FUNDO DA TERRA

TERRA, PLANETA ÁGUA, TERRA, PLANETA ÁGUA, TERRA

Com a música trabalharemos:
• Leitura e Interpretação da música
• Exploração do vocabulário
• Pesquisa sobre autores de algumas músicas
• Pesquisa e construção de instrumentos musicais
• Atividades de matemática
• Atividades de ciências
• Atividades de educação física
• Atividades de educação artística
• Atividades de história e geografia

7. RECURSOS QUE PODERÃO SER UTILIZADOS
( Para aguçar a curiosidade das crianças quanto a descoberta dos sons - caso o prof. queira)


• Bambu
• Frigideira de ferro
• Pedrinhas
• Conchinhas
• Rolhas
• Latas de refrigerante
• Coco maduro
• Verniz
• Lixa
• Corda
• Cabo de vassoura
• Galho de árvore
• Tampinhas
• Elásticos
• Copo de plástico
• Cilindro de bambu
• Arame de caderno
• Arame cozido
• Caixa de madeira
• Linha indiana
• Peneira de taquaras
• Chapinhas (tampinhas)
• Lâmpadas queimadas
• Cola branca
• Jornais (úmidos)
• Caixas de fósforos
• Latas (Nescau, neston,etc.)
• Papel de cimento (pacotes)
• Barbante
• Tesouras
• Palitos de fósforo
• Fita adesiva, Fita dupla face, Fita crepe
• Papel dobradura
• Plástico adesivo
• Furadeira
• Ferro
• Tampa de panela
• Madeira
• Grãos (arroz, milho, feijão, sagu, etc.)
• Botões
• Garrafas descartáveis
• Aparelho de som
• CDs
• Pincel atômico
• Colheres
• Socador de alho
• Ralador de queijo
• Martelo
• Prego
• Serrote
• Talhadeira



8. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma continua e sistemática, observando o desenvolvimento individual e coletivo do aluno, analisando as atitudes como: respeito, compromisso com o aprendizado. Também através do acompanhamento dos trabalhos realizados pelos alunos. Verificar se o aluno:

• Participou das atividades
• Se ele discutiu sobre a interpretação da música
• Se participou das pesquisas


• Se aplicou o vocabulário, (seus sinônimos), corretamente
• Assimilou o aprendizado
• Se conseguiu fazer a interpretação desejada
• Se conseguiu construir um instrumento musical
• Se participou coletivamente das atividades



9. BIBLIOGRAFIA


Caderno de Formação,Vivências Artísco-Pedagógicas, p. 59, UNESP, 2.004.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Qualificação profissional para o magistério. Educação artística: Música e artes plásticas. Livro 4, 2ª. ed., Rio de Janeiro. Funtevê, 1986.

www.mec.gov.br- Fundação Mario Covas

www.novaescola.com.br

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RELATÓRIO DO PROJETO
MÚSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
 




            Nossa aula começou com uma conversa informal sobre os problemas ambientais que nos atingem diariamente e a partir daí, elegemos o tema prioritário para  nosso estudo: A ÁGUA.
            Começamos a exploração do tema com a música PLANETA ÁGUA do cantor e compositor Guilherme Arantes.
            Com essa música, pudemos desenvolver diversas atividades, em diversas áreas interdisciplinariamente.
            Discutimos cada estrofe da letra da música para uma melhor interpretação da música, escutamos e cantamos várias vezes a música para que os alunos fizessem a interpretação do texto,(da música), produziram textos, leram artigos de jornais e revistas,  assistiram um vídeo educativo da TV cultura contendo informações sobre a água, e, logo após, na aula de Educação Artística, os alunos fizeram desenhos relativos ao tema  Água.
            Aproveitando o vídeo sobre o tema e a música, os alunos debateram sobre a qualidade da água, cuidados com a poluição dos rios a través de agrotóxicos, dejetos humanos e esgotos e perceberam a necessidade de criarem alternativas para uma mudança de comportamento em relação aos cuidados e consumo da água potável. 
            Os alunos fizeram pesquisas de alguns compositores brasileiros, não interessando o tipo de música que eles compõem, e fizeram uma exposição  nos painéis da escola para que todos os alunos pudessem ver os trabalhos elaborados.
            Eles trouxeram vários CDs com músicas de vários ritmos para escutarmos e dançarmos, e, usando a criatividade, elaboraram danças que também foram apresentadas no palco da escola para todos os alunos e professores.
            Os alunos exploraram os instrumentos musicais da bandinha da escola quantos aos sons, formas, texturas, espessura, peso, tamanho, nome dos instrumentos, como utilizá-los, etc.
            Pesquisamos os instrumentos musicais existentes e eles confeccionaram os seus próprios instrumentos musicais com vários tipos de materiais  encontrados na natureza , materiais recicláveis, objetos domésticos, etc.
            Nas aulas de matemática, os alunos trouxeram três contas de água de suas casas e fizeram o cálculo do consumo de água que cada família teve nos últimos três meses consecutivos, depois escolheram dois amigos para trocarem as contas de água, fizeram os cálculos do consumo da casa de cada um deles, fizeram uma  comparação entre as casas para saber qual delas obteve o maior consumo. Logo após, os alunos deram sugestões, uns aos outros,  para que não haja desperdício de água.
            Como trabalhamos interdisciplinariamente, nas atividades que realizamos procuramos abranger todas as disciplinas sem que os alunos percebessem que estavam estudando uma determinada matéria. Vejam:
GEOGRAFIA/ PORTUGUÊS/HISTÓRIA/CIÊNCIAS
·        O que é um grotão?
·        O  que é ribeirão?
·        Por que as gotas de água das chuvas levam a fertilidade ao sertão?
·        O que o compositor quis  dizer no trecho “ ...águas que caem das pedras no véu das cascatas ronco de trovão /e depois dormem tranqüilas no leito dos lagos...”?
·        E com “... são as mesmas águas que encharcam o chão e sempre voltam humildes /pro fundo da terra...”
·        “...água que o sol evapora/ pro céu vai embora/ virar nuvens de algodão...” Pensando na matéria de ciências, o que você lembra  com esse trecho da música?
·        O que é leito dos lagos?
·        Qual o significado de Igarapés?
·        Quem é Iara mãe d’água? Pesquise sobre ela.
·        O que é aldeia?
·        O que são moinhos? Como se movimentam?
Lógico que tais atividades não foram trabalhadas todas de uma única vez.

O trabalho realizado com a 4ª série do Ensino Fundamental da E.M.E.F.”José Gomide de Castro”, foi muito gratificante e de grande valia para a nossa prática docente, pois através de uma simples música, pudemos trabalhar tantas atividades, (que às vezes achamos maçantes de trabalhá-las em nossa sala de aula), de uma forma tão descontraída que, tanto nós como as crianças nem percebemos o quanto nós fizemos.
            Temos certeza o desenvolvimento desse projeto atingiu todos os objetivos propostos.
Vejam outras atividades que foram trabalhadas:

Dicas para ser um bom leitor




O bom leitor deve ler e entender  o que lê e apresenta habilidades e hábitos como:

1.   Lê com objetivo determinado.
2.   Lê unidades de pensamento.
3.   Tem vários padrões de velocidade.
4.   Avalia o que lê.
5.   Possui um bom vocabulário.
6.   Tem habilidades para conhecer o valor do livro, dá valor ao livro.
7.   Sabe quando deve ler um livro até o fim, quando interromper a leitura.
8.   Discute frequentemente o que lê com colegas.
9.   Adquire livros com freqüência e cuida de ter sua biblioteca particular.
10.         Lê assuntos variados.
11.         Lê muito e gosta de ler.