30 de março de 2011

Atividades de Matemática


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Atividades - matemática


Sistema de numeração decimal

O sistema de numeração que usamos é um sistema decimal, pois contamos em grupos de 10. A palavra decimal tem origem na palavra latina decem, que significa 10. Ele foi inventado pelos hindus, aperfeiçoado e levado para a Europa pelos árabes. Daí o nome indo-arábico.

Esse sistema de numeração apresenta algumas características:

Utiliza apenas os algarismos indo-arábicos 0-1-2-3-4-5-6-7-8-9 para representar qualquer quantidade.

Cada 10 unidades de uma ordem formam uma unidade da ordem seguinte. Observe.

10 unidades = 1 dezena = 10
10 dezenas = 1 centena = 100
10 centenas = 1 unidade de milhar = 1000


Outra característica é que ele segue o principio do valor posicional do algarismo, isto é, cada algarismo tem um valor de acordo com a posição que ele ocupa na representação do numeral.

Temos, então, o seguinte quadro posicional (ou de ordens):

4º ordem
3º ordem
2º ordem
1º ordem
unidade de milhar
centena de unidades
dezena de unidades
unidades
Observe:
Neste número: 632

o algarismo 2 representa 2 unidades e vale 2 (1º ordem) ;
o algarismo 3 representa 3 dezenas, ou seja, 3 grupos de 10 unidades e vale 30 (2º ordem);
o algarismo 6 representa 6 centenas, ou seja, 6 grupos de 100 unidades e vale 600 (3º ordem).
Ou seja, 600 + 30 + 2 é igual a 632, que lemos seiscentos e trinta e dois.

Neste número: 7.156 o algarismo 6 representa 6 unidades e vale 6 (1º ordem).
o algarismo 5 representa 5 dezenas e vale 50 (2º ordem).
o algarismo 1 representa 1 centena e vale 100 (3º ordem).
o algarismo 7 representa 7 unidades de milhar e vale 7000 (4º ordem).


ATIVIDADES:

1) Leia as charadas, e descubra qual é o número.

a) Este número tem 4 centena, 7 dezenas e 6 unidades. Qual é este número?


b) Este número tem 9 unidades de milhar, 1 centena, 3 dezenas e 8 unidades. Qual número é este?


c) Este número tem 3 unidades de milhar, 6 centenas, 9 dezenas e 4 unidades. Qual número é este?


d) Este número tem 1 dezena, e 3 unidades. Qual número é este?


e) Este número tem 4 centenas, 3 dezenas, e 7 unidades. Qual número é este?

 

Origem do Zero

Origem_do_zero_-_Microsoft_WordNão é nada, mas sem ele não somos nada. Este é o número zero.
Veja como wikipédia (enciclópedia livre da internet) define o zero:
Zero (0, ou valor nulo sem representação nos números romanos) é o número que precede o inteiro positivo um, e todos os números positivos, e sucessor do um negativo (−1), e todos os números negativos. Ele é definido como a cardinalidade (uma forma de medir a quantidade de elementos de um conjunto) de um conjunto vazio, e o elemento neutro na adição e absorvente na multiplicação.”

Existem muitas suposições sobre a origem do zero. Uma delas é que ele tenha surgido ao ser representado como um espaço vazio na escrita de uma contagem, tornando-se um símbolo que significava a ausência de algo. Na época medieval, os matemáticos ficaram confusos, já que não sabiam quando considerá-lo. Assim como o nosso sistema numérico, consta que o zero tenha surgido na Índia, onde era usado desde o século II a.C., para representar um espaço vazio, vindo a ser simbolizado como 0, nesse país, apenas no século III.
Na Europa, a definição do símbolo zero ocorreu durante a Idade Média, após a aceitação dos algarimos arábicos, que foram divulgados no continente europeu por Leonardo Fibonacci.
A designação em sânscrito — uma das línguas indianas — para o zero era sunya, que significa “vazio”. A tradução para o árabe fez com que a pronúncia passasse para sifr. Com a invasão muçulmana a palavra sifr chegou à Europa medieval, mas, pela influência da Igreja Católica, o “vazio” passou a ser pronunciado em latim, zephirum, e sofreu alterações nas diferentes línguas do continente, passando a zero, cifre e cifra, conforme o país.
A representação gráfica do zero demorou cerca de 400 anos para ser incorporada aosistema decimal indo-arábico de numeração. Definir graficamente um símbolo para o zero foi de extrema importância a fim de se poder posicionar precisamente os dígitos que formam qualquer número desejado, tanto em um sistema numérico decimal, quanto no uso do ábaco, que representava o zero como sendo uma casa vazia.
Originalmente o zero, representado como uma casa vazia, foi o maior avanço no sistema de numeração decimal. Portanto, o zero evoluiu de um vácuo para uma casa vazia ou a um espaço em branco para enfim transformar-se em um símbolo numérico usado pelos hindus e pelos árabes antigos.
No início dos anos de 1600, ocorreu uma importante modificação no formato da grafia do décimo número ou do zero, que inicialmente era pequeno e circular “o” evoluindo para o atual formato oval “0” o que possibilitou sua distinção da letra “o” minúscula ou da “O” maiúscula.
Na literatura matemática atual, o significado do valor do zero é usado como se não houvesse nenhum valor numérico ou substancial propriamente dito e também desempenha papel chave da notação necessária ao sistema decimal, em que o zero muitas vezes surge como um guardador de lugar (para diferenciar, por exemplo, números como 52 de 502, de 5002, etc), e para expressar todos os números com nove dígitos, do um ao nove e o zero como o décimo numeral.
Mas é importante frisar que nos conjuntos numéricos, os números foram surgindo com a necessidade, através das operações com seus elementos, exemplo: ao operar 2 3, chegou -se ao número negativo 1, como só se conhecia os números N*, houve a necessidade de se criar um novo conjunto, os dos Z*, assim, ao se operar 1 1, houve a necessidade de se representar o zero e incluí- lo nos conjuntos dos naturais (N). 
Fonte: Do Livro “Matemática - Uma nova Abordagem”. Livro 1
                                                                                                                                                                                             Wikipédia

29 de março de 2011

Atividades - corpo humano



Atividades - corpo humano





Nosso Corpo Humano

O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida.
Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida.

Corpo Humano

Sistema Reprodutor Masculino


O sistema genital masculino é composto pelos testículos, epidídimo, ductos seminais intra e extratesticulares, glândulas anexas e pênis.

Testículos:
Os testículos têm duas funções inter-relacionadas: a produção de gametas (espermatogênese) e a produção de esteróides. O meio em suspensão, secretado pelo testículo e por outras porções do sistema de ductos, é essencial para o transporte, a manutenção e a maturação posterior dos espermatozóides. Os hormônios esteróides, sobretudo a testosterona, funcionam na regulação do desenvolvimento do espermatozóide e do crescimento, além do desenvolvimento e manutenção das glândulas acessórias. Estes hormônios também influenciam o desenvolvimento das características sexuais secundárias e, até certo ponto, o comportamento.
Cada testículo consiste em túbulos seminíferos altamente espiralados onde são produzidos os espermatozóides. Estes túbulos estão contidos em lóbulos, que são formados por septos fibrosos estendidos a partir da túnica albugínea. A túnica albugínea forma a primeira capa protetora interna dos túbulos seminíferos, seguida da túnica vaginal e do saco escrotal. Entre os túbulos encontram-se as células de Leydig ou células intersticiais que são células endócrinas onde são produzidos hormônios esteróides, entre os quais a testosterona.
Pênis:
O pênis é constituído, principalmente por um par de corpos cavernosos, localizados dorsalmente e um corpo esponjoso localizado ventralmente. O corpo esponjoso ou corpo cavernoso da uretra circunda a uretra e apresenta uma expansão distal, chamada glande do pênis. Essas três estruturas, constituídas por tecido erétil, são circundadas por tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas e pela pele.
O tecido erétil é constituído de espaços cavernosos formados por uma rede de trabéculas delgadas revestidas por endotélio. O pênis fica erétil quando estes espaços são distendidos pelo sangue; no estado de flacidez, os espaços contêm uma quantidade reduzida de sangue.
Vesícula Seminal:
As vesículas Seminais são estruturas saculiformes alongadas e contorcidas, que medem aproximadamente 5cm de comprimento e localizam-se entre a face posterior da bexiga e do reto. O produto de secreção da glândula é amarelado, ligeiramente alcalino, viscoso e rico em frutose.
Próstata:
É a maior das glândulas acessórias, circunda a porção inicial da uretra. O seu componente glandular consiste em 30 a 50 glândulas tubuloalveolares. Os ductos provenientes de cada uma dessas glândulas convergem para formar ductos terminais que se abrem diretamente na porção prostática da uretra.
A próstata secreta um líquido ligeiramente ácido (pH 6,5) e incolor, rico em ácido cítrico e fosfatase ácida. Contém também enzimas proteolíticas que liquefazem o sêmen.

Sistema Reprodutor Feminino

O aparelho reprodutor feminino é constituído de ovários, trompas de Falópio, útero, cérvix uterino e vagina. Os ovários, as tubas uterinas e o útero da fêmea sexualmente madura sofrem grandes alterações estruturais e funcionais associadas ao ciclo menstrual e à gestação. Estas alterações cíclicas são reguladas por mecanismos hormonais e neurais. O início da fase reprodutiva, marcada pelo início dos ciclos menstruais, é conhecido como menarca, ocorrendo entre 9 e 14 anos de idade. A menarca marca o fim da puberdade e inicio da vida reprodutiva, que dura cerca de 40 anos. Durante esta fase de vida os ciclos menstruais duram de 28 a 30 dias. Entre os 45 e 55 anos, os ciclos menstruais tornam-se mais irregulares e depois cessam. Esta alteração de função reprodutora é conhecida como menopausa ou climatério. O aparelho reprodutor para de funcionar e atrofia após o termino da fase menstrual.
Ovário
O ovário tem duas funções inter-relacionadas: a produção de gametas e a produção de hormônios. A gametogênese denomina-se ovogênese, os gametas em desenvolvimento são os ovócitos e o gameta feminino maduro denomina-se óvulo. Os hormônios secretados pelos ovários funcionam na regulação da maturação dos ovócitos como também no desenvolvimento e maturação dos órgãos genitais, dos caracteres sexuais secundários e das glândulas mamárias.
O ovário tem forma arredondada com diâmetro de 4cm, sendo que após a menopausa seu tamanho diminui até um quarto do tamanho em período reprodutivo.
Óvulo
O óvulo é uma célula grande, contendo um núcleo em processo de divisão meiótica incompleto, o qual será finalizado após a penetração do espermatozóide.
Todo o material necessário para iniciar o crescimento e desenvolvimento deve estar estocado no óvulo maduro.
Ovulação
A ovulação é o processo pelo qual um ovócito secundário é liberado do folículo ovariano. A ovulação ocorre devido a uma ruptura do folículo totalmente maduro no meio do ciclo menstrual.
Tuba Uterina, Oviduto ou (Trompa de Falópio).
Os ovidutos transportam o óvulo de cada um dos ovários até o útero, propiciando o meio necessário para a fertilização e o desenvolvimento inicial do concepto, na sua passagem para o estágio de mórula. Cada tuba tem aproximadamente 10 cm de comprimento e apresenta uma das extremidades adjacentes ao ovário e aberta para a cavidade peritoneal e a outra extremidade comunica-se com a cavidade uterina. A Tuba Uterina pode ser dividida em quatro partes a olho nu. O Infundíbulo onde se observa fímbrias que são estruturas frangeadas e que tocam o ovário no momento da ovulação, impedindo que o óvulo caia na cavidade peritoneal. A Ampola onde normalmente ocorre a fertilização. O Istmo, adjacente ao Útero; o Segmento Uterino já na parede do útero.
Útero
É um órgão oco, em forma de pêra, localizado na pelve, entre a bexiga e o reto e apresentando sua luz contínua com a luz das tubas e da vagina. Tem função de receber a mórula e propiciar o desenvolvimento do embrião e feto.
Anatomicamente, o útero é dividido em duas partes, o corpo (porção superior) e o cérvice (porção inferior estreita). No corpo observa-se uma porção arredondada denominada fundo; no cérvice, a luz é denominada canal endocervical e é delimitada por dois orifícios, o interno que liga o canal com o corpo e a externo que se comunica com a vagina. 

Sistema Circulatório - cardiovascular

O sistema circulatório ou cardiovascular é responsável pelo transporte de substâncias como, por exemplo, gases, nutrientes, hormônios e excretas nitrogenadas.

Nos animais vertebrados esse sistema possui um órgão central (o coração), situado na porção ventral do organismo. Nos seres humanos esse órgão encontra-se alojado no interior da cavidade torácica, atrás do osso esterno, entre os pulmões e superior ao diafragma.

Associado ao coração, também integrando esse sistema, existe uma difusa rede de vasos sanguíneos que transportam o sangue (sistema vascular sanguíneo) e a linfa (sistema vascular linfático), sendo formada pelas artérias, as veias, as arteríolas e os capilares. Portanto, um sistema fechado no qual o fluido circula dentro de vasos.

- As artérias, conduzindo sangue do coração em direção aos demais órgãos e tecidos do corpo;

- As veias, efetuando o transporte inverso, reconduzindo o sangue captado dos tecidos e órgãos até o coração;

- As arteríolas, pequenos vasos que se ramificam das artérias, irradiando-se pelo organismo;

- E os capilares (ductos de pequeno calibre), são ramificações que partem tanto das arteríolas quanto das veias com diâmetro delgado.

Contudo, a circulação dos vertebrados possui algumas diferenças que correspondem a aspectos evolutivos de natureza estrutural, molecular ou anatômica, de acordo com o grupo taxonômico, sendo, por exemplo:


- E a disposição e a conformação das cavidades que formam o coração, visto que o sistema circulatório pode ser:

Simples → quando o sangue passa apenas uma vez pelo coração (um ciclo);
Dupla → quando o sangue passa duas vezes pelo coração (dois ciclos / um arterial e o outro venoso);

Completo → quando o sangue arterial não se mistura com o venoso;
Incompleto → quando o sangue arterial se mistura com o venoso.

Exemplo:

Peixes – a circulação é simples e completa, o coração é dividido em duas cavidades (um átrio e um ventrículo);

Anfíbios e répteis (exceto os crocodilianos) – a circulação é dupla e incompleta, o coração é subdividido em três cavidades (dois átrios e um ventrículo), contudo, em alguns répteis o ventrículo apresenta uma parcial separação denominada Septo de Sabatier;

Répteis crocodilianos – a circulação é dupla e completa, o coração possui quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos), podendo ainda existir uma comunicação entre os ventrículos através de um orifício chamado forame de Panizza;

Nas aves e mamíferos – a circulação é dupla e completa, o coração apresenta quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos que não se comunicam).

O Coração e a circulação Humana

O átrio direito recebe as veias cavas (superior e inferior), por onde o sangue venoso chega ao coração, passando pela válvula tricúspide (contração / sístole atrial) em direção ao ventrículo direito, o qual encaminha o sangue pobre em oxigênio para o pulmão (sístole ventricular) através das artérias pulmonares.

No pulmão, o sangue é oxigenado (hematose), retornando ao coração por meio das veias pulmonares, as quais se comunicam com o átrio esquerdo, passando o sangue pela válvula bicúspide ou mitral (sístole atrial), chegando ao ventrículo esquerdo e deste sendo distribuído (sístole ventricular) para os tecidos e órgãos através da artéria aorta.

Sistema Respiratório

Através do sistema respiratório o organismo humano realiza as trocas gasosas, eliminando o gás carbônico e absorvendo o oxigênio. Esse processo envolve diversas estruturas, sendo: o nariz (as narinas), a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios e os alvéolos pulmonares.

Cada uma dessas estruturas possui especializações relacionadas à função que desempenham, por exemplo: no interior das narinas é secretado um muco polissacarídeo que, associado à presença de pelos, auxiliam na defesa do organismo, impedindo a entrada de impurezas (filtrando o ar), retendo partículas indesejáveis e micro-organismos patogênicos.

Após inspirado, entrando pelas narinas (cavidade nasal), o ar passa para a faringe, uma região que comunica o sistema digestório ao respiratório através de uma válvula denominada epiglote.

Durante o processo respiratório, a epiglote permite a passagem de ar de forma a não fechar a abertura de acesso à laringe em relação à glote. Em seguida, o ar inspirado atinge então a região da laringe (estrutura formada por cartilagem), local onde se encontra as cordas vocais que proporcionam a voz, a partir da emissão de uma corrente de ar que vibra as pregas vocais produzindo o som.

Imediatamente o ar percorre a traqueia, que se divide (bifurca) em dois ramos chamados brônquios, um em direção ao pulmão direito (que contém três lóbulos) e o outro para o pulmão esquerdo (com dois lóbulos). Dos brônquios partem numerosos canalículos (os bronquíolos), e em suas terminações encontram-se os alvéolos.

Nos alvéolos ocorrem as hematoses, processo em que os gases se difundem de acordo com o gradiente de concentração (do meio de maior concentração para o de menor concentração), ou seja: o maior teor de gás carbônico presente no sangue venoso se difunde dos capilares pulmonares para o interior dos alvéolos; e o maior teor de oxigênio no interior dos alvéolos se difunde para os capilares pulmonares, onde o O2 é assimilado pelos íons ferro presentes na molécula de hemoglobina contida nas hemácias.
O gás carbônico é então eliminado por meio da expiração, efetuando o percurso inverso ao da inspiração: alvéolos, bronquíolos, brônquios, traqueia, laringe, faringe, cavidade nasal, narinas e meio externo.

Todo esse processo ocorre em consequência ao movimento periódico da musculatura do diafragma e também de músculos que, interligados às costelas (músculos intercostais), harmonizam uma alteração do volume torácico:





- Na situação de contração do diafragma (deslocando-se para baixo) e relaxamento dos músculos intercostais (expansão das costelas), a cavidade torácica tem seu volume aumentado, proporcionando uma baixa pressão no interior do pulmão, o que resulta na entrada de ar (rico em oxigênio);

- Na situação de relaxamento do diafragma (deslocamento para cima) e contração dos músculos intercostais (retração das costelas), a cavidade torácica tem seu volume diminuído, proporcionando uma alta pressão no interior do pulmão, resultando na saída de ar (rico em gás carbônico).

Sistema Digestório

Os órgãos do sistema digestório propiciam a ingestão e nutrição do que ingerimos, permitindo com que seja feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo nosso organismo, como a celulose.

Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas ao longo deste processo, iniciado na boca.

Boca

A maioria dos mamíferos mastiga o alimento antes desse atravessar a faringe. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva  (amilase e ptialina), que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nesta fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes nesta última neutralizam a possível acidez do alimento.

Faringe – Esôfago

Após a mastigação, o bolo alimentar  passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite, além desta função, misturá-lo aos sucos digestivos. Algumas aves possuem neste órgão uma região conhecida popularmente como papo, onde o alimento é armazenado e amolecido.

Estômago

No estômago, o suco gástrico  - rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina - fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro, e mata bactérias. Este órgão, delimitado pelo esfíncter da cárdia, entre ele e o esôfago; e pelo esfíncter pilórico, entre o intestino, permite que o bolo fique retido ali, sem que ocorram refluxos. Durante, aproximadamente, três horas, água e sais minerais são absorvidos nesta cavidade. O restante, agora denominado “quimo”, segue para o intestino delgado.

Intestino delgado

No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Este, compreendido pelo duodeno, jejuno e íleo, inicia o processo nesta primeira porção. Lá, com auxílio do suco intestinal, proteínas se transformam em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos, graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase.

No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas através do canal de Wirsung. Este possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que permitem com que seja neutralizada a acidez do quimo, proteínas sejam transformadas em oligopeptídios, lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam digeridos. A bile, produzida no fígado, quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente.

A digestão se encerra na segunda e terceira porção do intestino delgado, pela ação do suco intestinal. Suas enzimas: maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e nucleotidases; permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no sangue, com auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado, e é chamado, agora, de quilo.

Intestino grosso

O quilo se encaminha para o intestino grosso. Esse, dividido em apêndice, cólon e reto, absorve água e sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto, a fim de que seja eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como as K e B12.

Sistema Nervoso


O sistema sensorial que monitora e coordena a atividade dos músculos, e a movimentação dos órgãos, e constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações de um ser humano (ou outro animal) é vulgarmente tratado de sistema nervoso. Os neurônios e os nervos são integrantes do sistema nervoso, e desempenham papéis importantes na coordenação motora. Todas as partes do sistema sensorial de um animal são feitas de tecido nervoso e seus estímulos são dependentes do meio.
O sistema nervoso humano, além de ser o centro de nossas emoções, controla as funções orgânicas do corpo e a interação deste com o ambiente, recebendo estímulos, interpretando-os e elaborando respostas a eles.
É composto pelo sistema nervoso central, e pelo sistema nervoso periférico: o primeiro, constituído de encéfalo e medula espinal, é responsável por processar informações. O segundo, com nervos, gânglios e terminações nervosas, se encarrega pela condução dessas informações pelo corpo.
Células especializadas, denominadas neurônios, são as principais responsáveis pelo recebimento e transporte de informações, por meio de alterações elétricas que ocorrem na região da membrana - conhecidas por impulsos elétricos. Esses ocorrem, geralmente, da extremidade de um neurônio para a de outro, sendo que o local de junção entre estes é chamado sinapse nervosa.
Na grande parte das sinapses, os citoplasmas apresentam mediadores químicos: os neurotransmissores. Esses permitem a ocorrência destes impulsos ao se ligarem a proteínas de membrana da célula seguinte. A adrenalina é um exemplo.
Este sistema possui íntima relação com o sistema endócrino, podendo fornecer a ele, por exemplo, informações relativas ao ambiente. Nessa situação, o sistema endócrino, responsável pela produção e secreção de hormônios na corrente sanguínea, atua estimulando, ou mesmo inibindo, a ação de determinados órgãos por meio destes mensageiros químicos.
Glândulas exócrinas, como as responsáveis pelo suor ou pela digestão, também exercem papel importante no funcionamento do sistema nervoso, inclusive no que se diz respeito à homeostase corpórea.

Sistema Muscular

Em nosso corpo humano existe uma enorme variedades de músculos, dos mais variados tamanhos e formato, onde cada um tem a sua disposição conforme o seu local de origem e de inserção.
Temos aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na região frontal e 100 na região dorsal. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. Onde as divisões destes ramos terminam em um mecanismo conhecido como placa motora.
O sistema muscular é capaz de efetuar imensa variedade de movimento, onde toda essas contrações musculares são controladas e coordenadas pelo cerebro.
Além disso não podemos esquecer de salientar da importância dos músculos na postura e nas dores, pois sabemos que muitas lombalgia ou cervicalgia são provocadas por encurtamento de músculos, sendo necessário com isso que os mesmos estejam em uma posição mínima de comprimento.
Um fato importante é com relação ao encurtamento dos músculo da cadeia posterior e fraqueza dos músculos da cadeia anterior que pode provocar muitas vezes dores e posicionamento inadequado do indivíduo, sendo com isso necessário termos um equilibrio com relação aos músculos.
As patologias mais comuns desse desiquilibrio são: as lombalgias, cervicalgia, dores no nervo ciático, pubeite, lateralização da patela, entorse de tornozelo, tendinites e outras patologias.

Os músculos são os órgãos ativos do movimento. São eles dotados da capacidade de contrair-se e de relaxar-se, e, em conseqüência, transmitem os seus movimentos aos ossos sobre os quais se inserem, os quais formam o sistema passivo do aparelho locomotor. O movimento de todo o corpo humano ou de algumas das suas partes - cabeça, pescoço, tronco, extremidades deve-se aos músculos. De músculos estão, ainda, dotados os Órgãos que podem produzir certos movimentos (coração, estômago, intestino, bexiga etc.).
A musculatura toda do corpo humano pode, portanto, dividir-se em duas categorias:
1) Os músculos esqueléticos, que se ligam ao esqueleto; estes músculos se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens e contribuem, com a pele e o esqueleto, para formar o invólucro exterior do corpo. Constituem aquilo que vulgarmente se chama a "carne" e são comandados pela vontade.
2) Os músculos viscerais, que entram na constituição dos órgãos profundos, ou vísceras, para assegurar-lhes determinados movimentos. Estes músculos têm estrutura "lisa" e funcionam independentemente da nossa vontade.
Uma categoria à parte é constituída pelos músculos cutâneos, os quais se inserem na pele, pelo menos por uma das suas, extremidades. No homem, esses músculos são pouco desenvolvidos e são encontrados, na sua maior parte, na cabeça e no pescoço (músculos mímicos), mas são desenvolvidíssimos nos animais.
As células musculares, chamadas fibras, têm a capacidade de mover-se. O movimento, uma das propriedades mais surpreendentes da matéria vivente, não é patrimônio exclusivo do músculo. No século XVII, observou-se através de um microscópio o movimento de células espermáticas. Existe uma grande variedade de células capazes de mover-se, como, por exemplo: os glóbulos brancos que viajam pelo sangue até os tecidos onde vão atuar, o movimento dos cílios (pelos) na superfície de algumas células como no Sistema Respiratório. Nestes casos, o movimento é função secundária das células. Com o termo "músculo" nos referimos a um conjunto de células musculares organizadas, unidas por tecido conectivo. Cada célula muscular se denomina fibra muscular. No corpo humano há três tipos de músculos:
Estriado, voluntário ou esquelético.
Liso, involuntário.
Cardíaco.

Músculo esquelético estriado ou voluntário

As células do músculo esquelético são cilíndricas, filiformes. Uma fibra muscular ordinária mede aproximadamente 2,5 cm de comprimento e sua largura é menor de um décimo de milímetro. As fibras musculares se agrupam em feixes. Cada músculo se compõe de muitos feixes de fibras musculares.

Músculo liso ou involuntário

As células do músculo liso são sempre fusiformes e alargadas. Seu tamanho varia muito, dependendo de sua origem. As células menores se encontram nas arteríolas e as de maior tamanho no útero grávido. Suas fibras não apresentam estriações e por isso são chamados de liso. Tendem a ser de cor pálida, sua contração é lenta e sustentada, e não estão sujeitos à vontade da pessoa; de onde deriva seu nome de involuntário.
Músculo cardíaco ou miocárdio

Forma as paredes do coração, não está sujeito ao controle da vontade, tem aspecto estriado.
Suas fibras se dispõem juntas para formar uma rede contínua e ramificada. Portanto, o miocárdio pode contrair-se em massa.
O coração responde a um estímulo do tipo " tudo ou nada", daí que se classifique como unitário simples. O músculo cardíaco se contrai ritmicamente 60 a 80 vezes por minuto.

O esqueleto Humano

Tipos de Ossos:
Variando em tamanho ou forma,os ossos do corpo humano são geralmente classificados como segue:
Principais ossos do corpo
Descrição:
Ossos Breves ( ou curtos ): tem uma forma esférica ou cônica. O osso do calcanhar é um osso curto.
Ossos longos: ter uma seção central que fica entre dois pontos finais, ou epífises. O fêmur é um osso longo.
Ossos chatos: formados por placas ósseas finas. A maioria dos ossos do crânio são ossos chatos.
Ossos Irregulares: várias formas. O esfenóide, um dos principais em osteopatia craniana, é um osso do crânio que é irregular.
Ossos sesamóides: são pequenos e redondos. A patela e os ossos entre tendões e nas articulações das mãos e dos pés são os ossos sesamóides.
O esqueleto axial - Coluna, as costelas e o crânio.
O corpo tem 80 destes ossos, que pertencem à parte do esqueleto formado pela coluna vertebral.
Ossos Apendiculares
Estes compreendem outros 126 ossos: a dos braços, ombros, quadris e pernas. Especializados para permitir uma grande amplitude de movimento.
Alguns ossos importantes do corpo:
Mantém e protege o cérebro. Importante para a osteopatia craniana, pois apresentam movimento.
Maxilar Inferior
O único osso móvel da cabeça, forma da mandíbula (ou mandíbula).
Osso Occipital
Faz parte de trás do crânio.
Clavícula
Conecta o ombro com o esterno.
O núcleo da estrutura do corpo.
Pelve e Sacro
Contém e suporta as vísceras pélvicas. Há uma diferença no homem e na mulher, veja abaixo.
Curiosidades
O número total de ossos do corpo situa-se entre 206 e 208, dependendo do indivíduo. A variação ocorre com o ossos supranumerários (ossos do crânio) e os sesamóides (ossos encontrados nas articulações das mãos e dos pés ou embutido dentro dos tendões).
Diferenças Sexuais
Pelve feminina
Diferenças da pelve masculina e feminia:

A estrutura óssea é basicamente a mesma para ambos os sexos. Nas mulheres, porém, a abertura do centro da bacia é maior para que durante a gestação, mais especificamente no trabalho de parto, a cabeça do bebê possa passar de forma natural.
A cintura pélvica é formada pelo ilío, o ísquio e o púbis.
A cintura pélvica está envolvida na união dos quadris, onde se conecta o fêmur (osso da coxa), tendo a função de transmitir o peso para baixo da parte superior do corpo. A cintura pélvica e sacro formam a pélvis, que contém os órgãos dos sistemas digestivo, reprodutor e urinário.
O maior osso do nosso corpo é o fémur, que está em torno de 43 cm de comprimento.
O menor osso do corpo é o estribo e tem a impressionante medida de 3 mm.

Esqueleto

Atividades- ciências

26 de março de 2011

Outro mimo recebido....

 Parabéns Sônia!!!


 Mais uma vez, obrigada pelo mimo...bjssss

A INFLUÊNCIA DA CULTURA AFRICANA NO BRASIL




            Desde a chegada dos negros no Brasil, houve uma grande influência da cultura africana na nossa maneira de viver em muitas circunstâncias.
            Podemos destacar a presença afro-brasileira na nossa língua, de proveniência africana temos as seguintes palavras: cachaça, moleque, quindim, jiló, macumba, marimbondo, cochilo, tanga, samba, maxixe, zabumba, acarajé, carimbó, canjica, etc. Também se destacam nomes: Jurema, Iuri, Joaquim, Jusefa, etc. Não podemos nos esquecer da importância que trouxeram na alimentação: paçoca, feijoada, quindim, tapioca, bolo de fubá, acarajé, vatapá, bobó, feijão mulatinho, dendê, inhame e aipim. O Brasil teve uma forte influência da religião africana, tais como a Macumba, Iemanjá e o Candomblé. O candomblé por exemplo, é uma religião fetichista(mas que sofreu influências do cristianismo), hoje comum no nosso país e que veio originalmente da África.
            O racismo e o preconceito têm sua raiz no processo de escravização dos povos africanos pelos europeus. Os escravos eram empregados em praticamente todas as atividades nos três séculos e meio que durou a escravidão em nosso país.
            Esse povo sofreu, mas trouxe consigo características que não se perderam com o tempo e permanecem até hoje acumulada na diversidade brasileira.

Povos no Brasil



            As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado.
A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:
Caboclo = branco + índio
Mulato = negro + branco
Cafuzo = índio + negro
Negros
            Os negros, trazidos para o Brasil como escravos, do século XVI até 1850, destinados à lavoura canavieira, à mineração e à lavoura cafeeira, pertenciam a dois grandes grupos: os sudaneses e os bantos. Os primeiros, geralmente altos e de cultura mais elaborada, foram sobretudo para a Bahia. Os bantos, originários de Angola e Moçambique, predominaram na zona da mata nordestina, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Surgiu assim o terceiro grupo importante que participaria da formação da população brasileira: o negro africano. É impossível precisar o número de escravos trazidos durante o período do tráfico negreiro, do século XVI ao XIX, mas admite-se que foram de cinco a seis milhões. O negro africano contribuiu para o desenvolvimento populacional e econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte inseparável de seu povo. Os africanos espalharam-se por todo o território brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos, plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua presença projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil com técnicas de trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.

O samba
            Gênero musical binário, que representa a própria identidade musical brasileira. De nítida influência africana, o samba nasceu nas casas de baianas que emigraram para o Rio de Janeiro no princípio do século. O primeiro samba gravado foi Pelo telefone, de autoria de Donga e Mauro de Almeida, em 1917. Inicialmente vinculado ao carnaval, com o passar do tempo o samba ganhou espaço próprio. A consolidação de seu estilo verifica-se no final dos anos 20, quando desponta a geração do Estácio, fundadora da primeira escola de samba. Grande tronco da MPB, o samba gerou derivados, como o samba-canção, o samba-de-breque, o samba-enredo e, inclusive, a bossa nova.
A Escola de Samba
            Uma coisa é o samba. Outra, a escola de samba. O samba nasceu em 1917. A primeira escola surgiu uma década mais tarde. Expressão artística das comunidades afro-brasileiras da periferia do Rio de Janeiro, as escolas existem hoje em todo o Brasil e são grupos de canto, dança e ritmo que se apresentam narrando um tema em um desfile linear. Somente no Rio, mais de 50 agremiações se dividem entre as superescolas e os grupos de acesso.
            O desfile das 16 superescolas cariocas se divide em dois dias (domingo e segunda-feira de carnaval), em um megashow de mais de 20 horas de duração, numa passarela de 530 metros de comprimento, onde se exibem cerca de 60 mil sambistas. Devido à enorme quantidade de trabalho anônimo que envolve, é impossível estimar o custo de sua produção. Uma grande escola gasta cerca de um milhão de dólares para desfilar, mas este valor não inclui as fantasias pagas pela maioria dos componentes, nem as horas de trabalho gratuito empregadas na concretização do desfile (carros alegóricos, alegorias de mão, etc.). Com uma média de quatro mil participantes no elenco, cada escola traz aproximadamente 300 percursionistas, levando o ritmo em sua bateria, além de outras figuras obrigatórias: o casal de mestre-sala e porta-bandeira (mestre de cerimônias e porta-estandarte), a ala das baianas, a comissão de frente e o abre-alas.
             Primeira escola de samba: Deixa falar, fundada em 12 de agosto de 1928, no Estácio, Rio de Janeiro, por Ismael Silva, Bide, Armando Marçal, Mano Elói, Mano Rubens e outros sambistas (foi extinta em 1933).
             Primeiro desfile oficial: Carnaval de 1935, vencido pela Portela.
            Campeão do último desfile: Mocidade Independente, com o enredo "Criador e criatura", de Renato Lage.

Capoeira
            A capoeira é uma dança de luta, ritualizada e estilizada, que tem sua própria música e é praticada principalmente na cidade de Salvador, estado da Bahia. É uma das expressões características da dança e das artes marciais brasileiras. Evoluiu a partir de um estilo de luta originário de Angola. Nos primeiros anos da escravidão havia lutas permanentes entre os negros e quando o senhor de escravos as descobria, castigava ambos os bandos envolvidos. Os escravos consideravam essa atitude injusta e criavam "cortinas de fumaça" por meio da música e das canções, para esconder as verdadeiras brigas. Ao longo dos anos, essa prática foi sendo refinada até se converter em um esporte sumamente atlético, no qual dois participantes desfecham golpes entre si, usando apenas as pernas, pés calcanhares e cabeças, sem utilizar as mãos. Os lutadores deslizam com grande rapidez pelo solo fazendo estrelas e dando espécies de cambalhotas. O conjunto musical que acompanha a capoeira inclui o berimbau, um tipo de instrumento de madeira em forma de arco, com uma corda metálica que vai de uma extremidade à outra. Na extremidade inferior do berimbau há uma cabaça pintada, que funciona como caixa de som. O músico sacode o arco e, enquanto ressoam as sementes da cabaça, toca a corda tensa com uma moeda de cobre para produzir um tipo de som único, parecido com um gemido.
Candomblé

            Festa religiosa dos negros jeje-nagôs na Bahia, mantida pelos seus descendentes e mestiços, é um culto africano introduzido no Brasil pelos escravos. Algumas de suas divindades são: Xangô, Oxum, Oxumaré e Iemanjá, representando esta, por si só, um verdadeiro culto.
            As cerimônias religiosas do Candomblé, são realizadas de um modo geral em terreiros, que são locais especialmente destinados para esse fim, e recebem os seguintes nomes: Macumba no Rio de Janeiro, Xangô em Alagoas e Pernambuco. As cerimônias são dirigidas pela mãe-de-santo, ou pai-de-santo. Cada orixá tem uma aparência especial e determinadas preferências. O toque de atabaque, uma espécie de tambor e a dança, individualizam um determinado orixá. Os orixás são divindades, santos do candomblé, cada pessoa é protegida por um dos orixás e pode ser possuída por ele, quando, então ela se transforma em cavalos de santo.
           

Pratos
            No Nordeste a marca africana é profunda, sobretudo na Bahia, em pratos como vatapá, caruru, efó, acarajé e bobó, com largo uso de azeite-de-dendê, leite de coco e pimenta. São ainda dessa região a carne-de-sol, o feijão-de-corda, o arroz-de-cuxá, as frigideiras de peixe e a carne-seca com abóbora, sempre acompanhados de muita farinha de mandioca. A feijoada carioca, de origem negra, é o mais tipicamente brasileiro dos pratos.
Autoria: Erasmo Lopes