O ASSASSINATO DA ORTOGRAFIA
(Autor desconhecido)
No meu
café da manhã, tinha sobre a meza, quejo, prezunto, mortandela, matega,
saucinha e iogute natural.
Mas o café
estava sem asúcar e eu presizo de uma colher para mecher o café. Era tanta
coisa que não sobrava espaso na meza.
Liguei a
televisam e estava paçando o “Bom Dia São Paulo”, onde mostrou como se comstrói
o espaso geográfico. Os home construimdo nos morros, as caza de simento e madera.
Mostrou que o
alco é um produto estraído da canha de asúcar e a gazolina do petrólho e...
Desliguei a
televisam, vesti uma calsa de lam, uma brusa e uma camiza por sima ( o tecido
da minha camiza é muito bonito) e fui andar de bicicreta.
Não intendo
nada de matemática, mas em português eu sou “fera”.
Londres, 26 de agosto de 1894
Lenora,
Consegui!
O conde cail na minha armadilha! Troquei os pote de xás.
Em vez de xá preto, mamãe deu ao comde xá di flor di jasmim. Ele deu
um grito e cuspil tudo no chão. Tossil tanto qui paresia qui a garganta dele
soltava fumassa. Sua cara ficol ainda mais branca. Levantol-si, pedil desculpas
i foi embora.
Dei
flores à mamãe para enfeitar a casa. Ela gostol. Depois, escondi dentes di alho
nos vasos e dibaicho dos tapetis. Todos reclamaram di um xeiro isquizito.
Edgard
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