Não é nada, mas sem ele não somos nada. Este é o número zero.
Veja como wikipédia (enciclópedia livre da internet) define o zero:
“Zero (0, ou valor nulo – sem representação nos números romanos) é o número que precede o inteiro positivo um, e todos os números positivos, e sucessor do um negativo (−1), e todos os números negativos. Ele é definido como a cardinalidade (uma forma de medir a quantidade de elementos de um conjunto) de um conjunto vazio, e o elemento neutro na adição e absorvente na multiplicação.”
Existem muitas suposições sobre a origem do zero. Uma delas é que ele tenha surgido ao ser representado como um espaço vazio na escrita de uma contagem, tornando-se um símbolo que significava a ausência de algo. Na época medieval, os matemáticos ficaram confusos, já que não sabiam quando considerá-lo. Assim como o nosso sistema numérico, consta que o zero tenha surgido na Índia, onde era usado desde o século II a.C., para representar um espaço vazio, vindo a ser simbolizado como 0, nesse país, apenas no século III.
Na Europa, a definição do símbolo zero ocorreu durante a Idade Média, após a aceitação dos algarimos arábicos, que foram divulgados no continente europeu por Leonardo Fibonacci.
A designação em sânscrito — uma das línguas indianas — para o zero era sunya, que significa “vazio”. A tradução para o árabe fez com que a pronúncia passasse para sifr. Com a invasão muçulmana a palavra sifr chegou à Europa medieval, mas, pela influência da Igreja Católica, o “vazio” passou a ser pronunciado em latim, zephirum, e sofreu alterações nas diferentes línguas do continente, passando a zero, cifre e cifra, conforme o país.
A representação gráfica do zero demorou cerca de 400 anos para ser incorporada aosistema decimal indo-arábico de numeração. Definir graficamente um símbolo para o zero foi de extrema importância a fim de se poder posicionar precisamente os dígitos que formam qualquer número desejado, tanto em um sistema numérico decimal, quanto no uso do ábaco, que representava o zero como sendo uma casa vazia.
Originalmente o zero, representado como uma casa vazia, foi o maior avanço no sistema de numeração decimal. Portanto, o zero evoluiu de um vácuo para uma casa vazia ou a um espaço em branco para enfim transformar-se em um símbolo numérico usado pelos hindus e pelos árabes antigos.
No início dos anos de 1600, ocorreu uma importante modificação no formato da grafia do décimo número ou do zero, que inicialmente era pequeno e circular “o” evoluindo para o atual formato oval “0” o que possibilitou sua distinção da letra “o” minúscula ou da “O” maiúscula.
Na literatura matemática atual, o significado do valor do zero é usado como se não houvesse nenhum valor numérico ou substancial propriamente dito e também desempenha papel chave da notação necessária ao sistema decimal, em que o zero muitas vezes surge como um guardador de lugar (para diferenciar, por exemplo, números como 52 de 502, de 5002, etc), e para expressar todos os números com nove dígitos, do um ao nove e o zero como o décimo numeral.
Mas é importante frisar que nos conjuntos numéricos, os números foram surgindo com a necessidade, através das operações com seus elementos, exemplo: ao operar 2 – 3, chegou -se ao número negativo –1, como só se conhecia os números N*, houve a necessidade de se criar um novo conjunto, os dos Z*, assim, ao se operar 1 – 1, houve a necessidade de se representar o zero e incluí- lo nos conjuntos dos naturais (N).
Fonte: Do Livro “Matemática - Uma nova Abordagem”. Livro 1
Wikipédia
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